A equipe do Paysandu Sport Club é conhecida como Papão da Curuzu, por ser um time com a história estritamente ligada a esse estádio. No entanto, de 2012 para cá, o clube vem desenvolvendo afinidades com o estádio onde jogará nesta tarde. Desde a fundação da Arena Verde, onde o Paysandu enfrentou pela primeira vez o Paragominas, o clube já retornou ao estádio para jogar em outras três ocasiões – dois jogos válidos pela Série C e um pelo Parazão deste ano. Para a torcida bicolor, ir a Paragominas ver o Papão jogar tem se tornado algo quase natural. Para Diogo Gomes, 20, recruta da marinha, é um verdadeiro compromisso – ele esteve presente em todos os jogos do Paysandu no município.
Diogo é torcedor do Paysandu desde sempre, mas o hábito de acompanhar jogos fora de casa é mais recente. Começou em 2007, quando ele viajou com parentes para acompanhar uma partida do Paysandu contra o Náutico em Recife, pela Copa do Brasil. A partir daí, Diogo se tornou assíduo frequentador de caravanas para acompanhar o time em outras cidades. “É muito divertido viajar com a torcida para assistir os jogos. Teve uma ocasião em que nós viajamos para Fortaleza, no mesmo avião que viajava o time bicolor. Quando chegamos eu estava caracterizado, com a camisa do clube e tudo mais, e alguns radialistas de lá acharam que eu fosse jogador e vieram me entrevistar. Foi muito engraçado, eu ria explicando que era só torcedor”, relembra.
Para Diogo, a Arena Verde é um dos melhores do interior do Pará. “No primeiro jogo deu pra ver que era um estádio muito bom para assistir jogos, confortável e seguro. Gostei particularmente da parte que ele é construído sobre a reciclagem de varias coisas. Paragominas ficou marcada muito tempo pelos crimes ambientais, poluição e desmatamento, acho legal puxar uma visão mais ecológica com o estádio”, diz o torcedor.
Diogo não pestaneja em relembrar o momento mais marcante nessas várias idas ao estádio paragominense. “(Na época do) acesso bicolor à Série B. Nunca vou esquecer quando o ônibus do Paysandu chegou ao estádio e ficou quase 30 minutos parado no portão de entrada, porque uma multidão não parava de gritar apoiando o time. Não pude ver o alvoroço no aeroporto, após a conquista da Copa dos Campeões, mas eu vi aquele momento e nunca vou esquecer” lembra.Para o jogo de hoje, o torcedor tem dois palpites conflitantes. “De coração, queria que o Paysandu metesse uns 10 a 0, mas, pensando com a razão, sei que vai ser um jogo difícil. O Paragominas tem um jogador a mais que é a torcida, então vamos com cautela” diz Diogo.
Fonte: (Diário do Pará)
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