O diretor de futebol do Corinthians, Roberto de Andrade, fez acusações pesadas contra Carlos Amarilla e a Conmebol. Em entrevista à rádio Globo, o cartola alvinegra disse que o juiz deveria estar preso e disse que a eliminação dos atuais campeões da Libertadores foi “encomendada”.
“O Amarilla devia estar preso, mas conseguiu escapar ontem que alguém o prendesse”, disse Roberto de Andrade logo em sua primeira resposta. “O Amarilla chegou ao Brasil para apitar esse jogo com uma encomenda, e ele devolveu certinho, do jeito que pediram para ele fazer, para tirar o Corinthians da Libertadores. Ou você acha que estou falando alguma coisa exagerada. É assim que funcionam as coisas no futebol, infelizmente”, disse ele, muito indignado.
O juiz paraguaio foi fundamental na eliminação do Corinthians. Ele deixou de marcar um pênalti claro em Emerson nos primeiros minutos de jogo e anulou incorretamente um gol de Romarinho, alegando um impedimento inexistente. Além disso, jogadores, comissão técnica e dirigentes brasileiros ainda protestam por conta de inversões de falta e a postura em campo.
Nesta quinta, em entrevista ao UOL Esporte, Nestor Benítez, assessor da Conmebol,
disse que a entidade irá analisar os “fatos lamentáveis” do Pacaembu e ameaçou punir o árbitro.
O Corinthians, por sua vez, descarta protestar oficialmente sobre o assunto.
“Não tem o que fazer. Vocês [imprensa] dão oportunidade da gente mostrar toda a indignação por todo o sistema falido que é esse futebol sul-americano e brasileiro e paulista também. Porque todos viram a imagem do jogo de ontem. Eu não vi um dirigente sequer do nosso futebol, tanto paulista como da CBF, do Brasileiro, se manifestando a favor do Corinthians pelas barbaridades que o juiz fez. Então, o que adianta falar? Só vamos nos desgastar”, completou Roberto de Andrade, que não vê falta de trabalho do clube nos bastidores.
“Não concordo. Se o problema é esse, vamos morar no Paraguai. Futebol se ganha dentro de campo, quando as coisas são transparentes e honestas. Quando não são, você pode dormir na porta da Conmebol que não vão te atender”, disse o dirigente.
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