quarta-feira, 22 de maio de 2013

Espetáculo "Solo do Marajó"abre temporada no Museu Histórico

Agência Pará de Notícias

Dois grandes ícones da cultura paraense – o Palácio Antônio Lemos, em Belém, e o escritor marajoara Dalcídio Jurandir – reunidos e dialogando entre si. Esta é proposta do espetáculo teatral “Solo de Marajó”, do grupo Usina Contemporânea e da Tá Produções, cuja temporada na capital foi aberta nesta terça-feira, 21, no Museu Histórico do Estado do Pará (MHEP). Na montagem, o ator Cláudio Barros dá vida a histórias tiradas do livro “Marajó”, segundo romance de Dalcídio. O público de Belém, que ainda não tinha assistido à produção este ano, terá dois bons motivos para aproveitar essa oportunidade: o espetáculo permanecerá em cartaz por seis semanas e tem entrada franca. “Solo de Marajó” será encenado sempre às terças e quartas-feiras, a partir das 20h, no Salão das Artes do MHEP.
Essa nova temporada marca a reestréia do espetáculo em Belém, depois de circular pelo Arquipélago do Marajó, região em que nasceu o escritor. Nos meses de abril e maio a peça percorreu os municípios de Muaná, Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari e Ponta de Pedras, reunindo mais de mil pessoas, entre estudantes e professores marajoaras, que ajudaram no debate proposto pelos artistas após cada apresentação.
No palco vazio, Cláudio Barros constrói em cena um universo poético para expressar o drama do homem amazônico. As oito narrativas de “Solo de Marajó” foram escolhidas pelo diretor Alberto Silva Neto, em parceria com o dramaturgo Carlos Correia Santos. Juntas, as histórias constroem um panorama da vida no Marajó. Para Alberto Silva Neto, reestrear no Museu Histórico tem um significado especial. “Esse é o encontro de dois patrimônios do nosso estado. Assim como o Palácio Antônio lemos (onde está sediado o Museu Histórico do Pará), a obra de Dalcídio Jurandir é um patrimônio da nossa cultura”, afirmou. Segundo o diretor, apesar das diferentes naturezas, eles dialogam entre si. “É um contraste, que ganha sentido porque Dalcídio tem sua obra voltada para o universo do homem comum da Amazônia, e o Palácio simboliza a herança de uma arquitetura da elite daquela época”, observou.
Serviço:“Solo do Marajó”, do grupo Usina Contemporânea e da Tá Produções, prossegue sempre às terças e quartas-feiras, às 20h, no Salão das Artes do MHEP, até o dia 26 de junho, com entrada franca. O evento é uma parceria do grupo com o Museu Histórico do Estado e conta com o apoio do Centro de Danças Ana Unger. A retirada de convites e entrada do público será pela lateral do prédio.

Fonte: Agência Pará de Notícias

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