O Paysandu goleou o Paragominas na primeira partida da final do Campeonato Paraense por 4 a 0 na noite deste domingo (12) e praticamente garantiu o título da competição estadual.
Logo após a partida, o técnico bicolor concedeu entrevista coletiva, ocasião em que avaliou o desempenho do time. Para Lecheva, o placar não era o esperado pelo grupo.
“Nós nunca esperamos esse placar e sair com toda essa vantagem daqui, ainda mais em uma decisão de campeonato. Mas com todo respeito ao PFC, nós esperávamos sim a vitória e jogamos para isso. Também acho que esse placar de hoje (domingo) foi construído naturalmente, não foi uma coisa esporádica, de sorte nossa”, analisou.
Após abrir uma boa vantagem no primeiro tempo, quando o Papão fez 3 a 0, era natural que o time azul celeste viesse para o segundo tempo com uma postura diferente, mas não defensiva.
“Já estávamos com placar de 3 a 0 no primeiro tempo e tínhamos que mudar nossa tática no jogo, até mesmo pelo cansaço da nossa equipe, que veio de uma viagem desgastante e jogou muito forte no primeiro tempo, com um campo pesado. Nós já não íamos marcar pressão no campo de adversário, mas íamos nos posicionar de maneira estratégica para fazer o gol num contra-ataque. Acredito que podíamos até ter feito esse quinto gol com aquela jogada que o Djalma perdeu”, defende.
RECUPERAÇÃO
O Papão vinha de duas derrotas para o seu maior rival pelas semifinais do Parazão, mas depois desta grande vitória no domingo (12), seguida do resultado positivo contra o Naviraiense-MS, pela Copa do Brasil, o time volta a ganhar a confiança da torcida. Para Lecheva, o período de descanso também foi importante para o grupo bicolor.
“Nem uma equipe no mundo consegue manter 100% de aproveitamento em uma competição. Agora é claro que foram duas derrotas consecutivas e por isso apareceu mais para todo mundo. Mas nós sabíamos que nossa equipe tinha qualidade e confiávamos que podíamos render mais. Agora é jogar o segundo jogo com toda a seriedade para poder conquistar o título e a classificação para a terceira fase da copa do Brasil”, avaliou.
O grupo bicolor se reapresenta já na segunda-feira (13) à tarde, quando inicia a preparação para o jogo de volta contra o Naviraiense-MS, pela segunda fase da Copa do Brasil, que está marcado para a quarta-feira (15), às 20h30, no estádio da Curuzu. O Bicola joga por um empate para chegar à terceira fase da competição nacional.
Fonte: (Felipe Melo/DOL, com informações da Rádio Clube do Pará)
Charles Guerreiro diz que goleada foi vergonhosa
Perguntado se o esquema 4-3-3 não teria deixado o PFC muito exposto e com uma confiança extrema, até mesmo gerando “salto alto”, Guerreiro explicou suas intenções.
“Eu montei uma equipe forte no ataque, para ir para cima do adversário. No entanto, os jogadores não responderam e tivemos um time totalmente apático, um time que não jogou, que nem entrou em campo. Eu conversei com eles no intervalo, fiz duas mudanças e até reagimos e poderíamos ter feito um ou dois gols e só levamos um. Agora reverter é muito difícil, temos que ir para Belém tentar uma vitória para tentar apagar essa impressão ruim que ficou aqui. O resultado foi uma vergonha”, acredita.
Mais uma vez, o meia Eduardo Ramos foi determinante para a vitória do Papão, mesmo com o campo não estando em boas condições. Para Charles, os seus jogadores deram muito espaço para o time do Paysandu jogar.
“Eu falei para eles que o Eduardo Ramos é um jogador diferenciado e que ele devia ser bem marcado. Falei que tínhamos que ter atenção com o Paysandu, mas o time deles passeou em campo. Foi parece um desfile de moda”, desabafou.
Agora o PFC precisa de quase um milagre para ser campeão paraense: vencer o Bicola por cinco gols de diferença, ou por quatro de vantagem e levar a decisão para os pênaltis no próximo domingo (19), às 17h, no estádio Mangueirão, quando ocorrerá o jogo de volta da decisão do Estadual.
Fonte: (Felipe Melo/DOL, com informações da Rádio Clube do Pará)
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