quinta-feira, 30 de maio de 2013

Papão foi assaltado, diz Eduardo Ramos

Usando o pior dos sentidos, o meia-armador do Paysandu, Eduardo Ramos, expressou toda sua indignação ao assistir, no dia seguinte, a partida que deu a vitória ao Caerá, por 1 a 0. Revisando tudo claramente, o atleta acredita em um prejuízo muito grande ao clube, que terá de se desdobrar até reunir novamente confiança na condução das partidas.

“Tem que esquecer, mas a chateação e lamentação são muito grandes. Hoje (ontem) eu pude ver direito pela televisão, o que fizeram conosco foi um assalto. Um roubo! Não tem como achar outras palavras. A gente julgar por erro, dúvida, tudo bem, mas ele do lado dos dois lances e nos prejudicar daquela forma é muito ruim”, garante.

Outra opinião contundente contra o trabalho de Ítalo Medeiros de Azevedo veio do zagueiro Raul, diretamente afetado com um gol anulado e o consequente cartão amarelo. “Já é difícil fazer gol, e quando sai o árbitro desmarca. Não aconteceu nada. O Bispo disputou a bola na frente e eu esperei atrás. Só a minha mão que ficou solta, mas eu não empurrei ninguém”, ressalta, mantendo a convicção sobre o gol do estreante Careca.

“Tanto no meu gol, quanto o do Careca, ele marcou mão do João Neto, um lance que ninguém viu, é complicado. Árbitro caseiro dá nisso. Vamos deixar para que as pessoas vejam, falem com a federação, porque não pode acontecer mais dessa forma”, conclui.

Calendário apertado é outro desafio

A reapresentação dos jogadores do Paysandu após o fiasco na partida da última terça-feira, contra o Ceará, não poderia ser diferente, devido a derrota por 1 a 0 ter colocado a equipe na 16ª posição da Série B. Apesar do insucesso, o Papão terá duas partidas em casa, um alento suficiente para a sonhada volta por cima, a verdadeira estreia no campeonato, uma vez que o time joga nesta sexta-feira, em Paragominas, contra o América/RN, e na terça seguinte (4), enfrenta o Paraná, já no Mangueirão.

Até lá, o calendário continua apertado, com pouco tempo disponível para treinos. Esse desgaste tem sido visível, sobretudo por ser a equipe que mais irá viajar neste certame. “Tem um desgaste e ao mesmo tempo temos a obrigação de superá-lo. Já viajamos, chegamos, treinamos e tem outra viagem. A gente precisa se acostumar. Os obstáculos precisam ser vencidos para conseguirmos ir bem na Série B”, diz o zagueiro Raul.

Jogar duas vezes seguidas em casa após um empate e uma derrota, chega como a solução perfeita, sem caber mais condições de desperdício. Caso o insucesso se acumule, ele trará desconforto não só aos jogadores, mas também à torcida bicolor, já ansiosa para vencer no campeonato. “Apesar de ser início, isso incomoda. A gente sabe que uma vitória já nos coloca em oitavo, nono lugar”, acrescenta o meia Eduardo Ramos, consciente da imagem repassada ao torcedor.

“Não só a torcida, mas a gente também sente. Nesses dois últimos jogos, ficou esse gostinho, acho que devemos para nós mesmos essa vitória dentro de casa. Temos que encarar como um jogo de seis pontos, não dá para passar em branco essa partida, queremos a vitória contra o América”, resume. O Paysandu viaja na manhã desta quinta-feira rumo a Paragominas, onde fará apenas um trabalho com bola até o jogo, marcado para sexta-feira, às 19h30.

Fonte: (Diário do Pará)

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