sábado, 18 de maio de 2013

Prodepa fornece tecnologia para o combate ao sub-registro no Marajó

A Empresa de Dados do Estado do Estado do Pará (Prodepa) está participando das ações da Caravana Pro Paz Cidadania, garantindo a execução das ações realizadas nos municípios do Arquipélago do Marajó no Mutirão de Combate ao Sub-registro. A Caravana Pro Paz, que reúne diversos órgãos para atender demandas das populações mais carentes, está no Marajó oferecendo vários serviços, como emissão de documentos e atendimento médico-odontológico. A emissão de documentos e outras ações importantes para o exercício da cidadania estão cada vez mais dependentes de tecnologia, principalmente da conectividade. “No mundo moderno é praticamente inimaginável atender um cidadão e deixá-lo esperando vários dias para que seu documento seja entregue ou seu atendimento seja realizado. Trabalhar de forma digital e on-line é imperativo e essencial para garantir a execução das ações em tempo satisfatório para a sociedade", afirma Tiago Cardoso, gerente de Projetos de Cidadania da Prodepa.
Por meio de uma parceria com o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam), a Prodepa viabilizou antenas para conexão por satélite, possibilitando o atendimento à população em áreas bem distantes dos centros urbanos. Inicialmente foi realizada uma ação piloto na própria Prodepa. Após os testes, dois técnicos seguiram para o Marajó com a antena e os demais materiais para realizar a conexão e dar suporte à ação.
O mutirão começou na última quarta (15) no município de Portel, e seguirá para Melgaço (dia 27), Breves (4 de junho), Bagre (15) e Curralinho (23), para atender, principalmente, comunidades quilombolas e ribeirinhas, que ficam distantes das sedes municipais. A ação vai oferecer, além da Certidão de Nascimento, o cadastro no Sistema Único de Saúde (SUS), Carteira de Trabalho e CPF, além de atendimento jurídico prestado por um defensor público.
O Marajó está recebendo a Caravana porque, segundo dados do Censo 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reúne um grande número de pessoas sem registro civil. Das 132.367 crianças de 0 a 10 anos que moram na região, 12.027 (ou cerca de 10%) não têm registro de nascimento.

Fonte: Agência Pará de Notícias

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