sexta-feira, 10 de maio de 2013

São Paulo mantém Ney Franco e "dispensa" sete jogadores


 


São Paulo, SP, 10 (AFI) – O São Paulo deu início, na manhã desta sexta-feira, a uma “revolução” que deve ter sequência no período de um ano no clube. Em uma entrevista coletiva, com a presença do presidente Juvenal Juvêncio, foi confirmada a permanência do técnico Ney Franco e o afastamento de sete jogadores.

Entre os nomes que não fazem mais parte do elenco, há surpresas como os garotos Luiz Eduardo (zagueiro) e Henrique Miranda (lateral-esquerdo), além do lateral Cortez. Completam a lista, o zagueiro João Filipe, o volante Fabrício, o meia Cañete e o atacante Walysson. A novidade fica por conta do retorno do lateral-esquerdo Juan, que estava afastado e voltará a fazer parte do grupo para suprir a ausência de Cortez.

O mandatário tricolor ainda não confirmou qual será o destino dos jogadores. No entanto, ele indicou que alguns devem ser emprestados, sobretudo os garotos da base.

"A partir de segunda-feira o grupo vai para Cotia e ficará treinando lá até o inicio do Brasileiro. Estes jogadores (afastados) ficarão na Barra Funda. Alguns serão emprestados e já temos clubes interessados", afirmou o cartola.

Juvenal Juvêncio, acusado por muitos de ser centralizador nas decisões do clube, garantiu que a decisão foi tomada em conjunto entre diretoria e comissão técnica. Confirmando a permanência de Ney Franco, ele disse que o treinador deu o aval para a decisão.

"O primeiro semestre está perdido e precisamos de uma reciclagem. Trouxemos o técnico aqui para mostrar que foi uma decisão de todos. Não há como dizer que foi uma decisão draconiana da diretoria", disparou.

Esperança
Entre os jogadores afastados, os jovens Luiz Eduardo e Henrique Miranda (ambos de 20 anos) ainda contam com a confiança da diretoria e podem voltar ao clube no futuro. João Filipe e Cortez tiveram bons momentos no passado, chegaram a se destacar, mas perderam espaço. Já Fabrício, Wallyson e Cañete sofreram com problemas físicos nos últimos tempos e nunca compensaram o investimento feito neles.

O primeiro semestre do São Paulo foi por água abaixo na última semana, com a eliminação para o Corinthians, nos pênaltis, na semifinal do Campeonato Paulista, e a goleada sofrida diante do Atlético-MG, por 4 a 1, que tirou a equipe nas oitavas de final da Libertadores. Os resultados deflagraram uma crise no clube, da qual Juvenal disse não ter culpa.

"Você sabe, eu acho que não tenho (culpa). Eu procurei fazer o máximo. Nós procuramos dar o melhor, trazer exemplos, dar condições, e não conseguimos. Não transfiro a culpa para os atletas, estou dentro do processo, mas não contribuí para ele. Tanto que estou aqui tentando reverter esse quadro", comentou.

De acordo com o presidente são-paulino, os jogadores estavam cientes da importância dos títulos da Libertadores e do Campeonato Paulista para o clube, mas o "futebol pregou uma peça". "Perdemos o primeiro semestre. Tinha feito o discurso para os atletas da importância do Paulistão e da Libertadores, mas o futebol tem disso e nos pregou uma peça."

Este processo de reformulação – com cara de revolução – seguirá pelos próximos meses. Há quem diga nos corredores do Morumbi, que neste processo também estão inclusos a aposentadoria do goleiro Rogério Ceni e a saída de Juvenal da presidência.

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