Campinas, SP, 24 (AFI) - O Palmeiras será a grande atração do Campeonato Brasileiro da Série B de 2013. Como já aconteceu há 10 anos, quando sagrou-se campeão da divisão, o time paulista entra como favorito ao título. Não só por sua tradição, como também pela disparidade financeira que o separa dos outros 19 participantes.
Enquanto o Palmeiras terá à disposição a sua cota da televisão, que pode chegar a R$ 80 milhões conforme o retorno do pay-per-view, os outros clubes vão receber da televisão a insignificante cota de R$ 3,4 milhões, pagos em 10 parcelas de R$ 340 mil. Este valor é líquido porque são descontados 5% de INSS – previdência social - e 5% de direito de imagem dos jogadores. O valor bruto é de R$ 3,8 milhões.
Só o Sport Recife foge da regra por ter um acordo bilateral com a Rede Globo, detentora dos direitos de imagens, por uma cota de R$ 20 milhões. É a chamada “reserva de praça”, no caso de Recife, considerada uma cidade estratégica. O time pernambucano deve, portanto, ser apontado como um dos times que pode brigar diretamente pelo acesso.
SEM REFORÇOS
A disparidade é enorme “da água para o vinho” diz o presidente do Bragantino, Marco Chedid. Para ele, o mínimo necessário para se tocar um time na Série B por oito meses de competição seria algo em torno de R$ 7 milhões, ou seja, perto de 30% do que recebe o Sport.
Sem dinheiro para investir, os clubes, de forma geral, estão mantendo os seus elencos usados no início da temporada nos estaduais. Com alguns poucos retoques. O plano dos dirigentes é não gastar nas seis primeiras rodadas, porque depois a disputa será paralisada por causa da Copa das Confederações. Isso vale tanto para jogadores como também para os técnicos e suas comissões técnicas.
A tendência é que todos os clubes façam um up-grade após este recesso. E a sua intensidade vai depender, justamente, no desempenho de cada um nas fase inicial. Até o Palmeiras adotará este esquema, embora já venha priorizando a Série B desde que Paulo Nobre assumiu a presidência, em dezembro.
KLEINA E REFORÇOS
Ele asssegurou a permanência do técnico Gilson Kleina, que já subiu com a Ponte Preta em 2011, e já fez alguns negócios visando a competição, como a ida de Barcos para o Grêmio, com a vinda de vários jogadores: Vilson, zagueiro, Léo Gago, volante, Rondinelly, meia, e Leandro, atacante.
E de outros nomes, como o goleiro Fernando Prass, do Vasco, os laterais Ayrton, do Coritiba, e Weltinho, do Corinthians; o lateral-esquerdo Marcelo OLiveira, do Cruzeiro, o atacante Kléber, do Porto, de Portugal, além da volta do meia Souza, que estava no Náutico e goza de prestígio de Kleina. Após o Paulistão, o zagueiro Tiago Alves chegou do Mogi Mirim. É limitado tecnicamente, mas experiente.
Fonte: Rádio Clube do Pará
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