sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Treze envolvidos com tráfico de drogas são presos em São Sebastião da Boa Vista


A Polícia Civil, em parceria com o Grupamento Fluvial, cumpriu nesta sexta-feira (31) mandados de prisão contra acusados de tráfico de drogas, em São Sebastião da Boa Vista, município do Arquipélago do Marajó. Treze pessoas – seis homens e seis mulheres – foram presas durante a operação, e apreendidas uma arma de fogo e drogas. As prisões são o resultado de oito meses de investigações, junto com a desarticulação de pontos de tráfico de drogas.
A delegada Adriana Magno, de São Sebastião da Boa Vista, informou que a Justiça expediu 20 mandados judiciais há cerca de um mês. Todo o trabalho contou com levantamento detalhado dos esquemas de tráfico de drogas. Segundo ela, todos os presos participavam do comércio de entorpecentes, cada um em um ponto de venda. Entre os presos estão pessoas que moram na região e são vizinhos.
A operação contou com o apoio da equipe da Delegacia de Muaná, tendo à frente o delegado Thiago Dias. Para cumprir os mandados, a delegada solicitou apoio ao Grupamento Fluvial (Gflu), de onde foram enviados policiais militares, sob o comando do major Kleverton Firmino. A operação aconteceu na madrugada.
Ao término da operação, os presos e o material apreendido foram conduzidos, na embarcação “André Luiz”, para a base do Grupamento Fluvial, em Belém, onde foram lavrados os flagrantes por tráfico de drogas. Foram apreendidos cerca de um quilo de drogas, incluindo pedras de óxi, pasta de cocaína e maconha.
 Fonte: Agência Pará de Notícias

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Justiça condena Oi/Telemar a ressarcir consumidores lesados pelas interrupções nos serviços de internet

Empresa tem 180 dias para apresentar plano de metas para melhorias no serviço

A Justiça Federal condenou a empresa Telemar Norte/Leste S/A, a Oi, a ressarcir todos os consumidores do Pará pelas interrupções na prestação de seus serviços de internet banda larga (Velox) ocorridas de 2005 até outubro de 2010. A sentença determinou, ainda, que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve tomar todas as medidas necessárias para o cumprimento das obrigações contratuais assumidas e fiscalizar periodicamente os serviços prestados pela empresa.
Assinada pela juíza federal Hind Ghassan Kayath, a decisão foi tomada em processo instaurado a partir de ação civil pública do Ministério Público Federal (MPF) ajuizada em outubro de 2010. A ação baseou-se em informações de usuários do serviço Velox, que entregaram um abaixo-assinado com denúncias contra a Telemar. Também foram repassados à Justiça Federal informações sobre dados enviados pela empresa e coletadas em inspeção feita pela Anatel, a pedido do MPF.
Durante o levantamento dos dados foi verificado que no período de 5 de janeiro de 2008 a 5 de março de 2009 foram registradas 76 ocorrências de interrupções que afetaram mais de 470 mil usuários. O tempo total de privação do serviço correspondeu à metade do período pesquisado, ou seja, dos 14 meses compreendidos no levantamento, em mais de sete meses o serviço ficou interrompido para, pelo menos, uma parte dos usuários.
“O conjunto probatório produzido nestes autos demonstra claramente o descaso da Telemar no trato da questão, observando-se, por exemplo, que em várias oportunidades deixou de atender às intimações expedidas na via administrativa tanto pela Anatel quanto pelo Ministério Público Federal, até mesmo depois da decisão liminar, de onde se infere que melhor atenção não seja dispensada aos usuários do serviço”, ressalta texto da sentença.
Ainda segundo a juíza federal, a Anatel não adotou qualquer providência para assegurar aos consumidores a recomposição pelos danos ocasionados pelos acessos constantemente afetados, o que revela a deficiência da sua atuação no caso, “inclusive em face da ausência de iniciativa própria na devida apuração dos fatos desde que começaram a  ocorrer, o que só veio a acontecer, repiso, após ser instada pelo Ministério Público Federal”.
A sentença, publicada pela Justiça Federal na última sexta-feira, 24 de janeiro, obriga ainda a Telemar/Oi a apresentar no prazo de 180 dias um cronograma de metas qualitativas e quantitativas de melhoria do serviço Velox.

Processo nº 30807-26.2010.4.01.3900
Íntegra da sentença: http://bit.ly/sentenca-interrupcoes-Velox-PA
Link para acompanhamento processual: http://bit.ly/1ee5wXt


Danyelle Rodrigues

Ministério Público Federal no Pará
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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

MPF lança Campanha de Combate ao Trabalho Escravo no Brasil

Ato público será nesta terça-feira, 28 de janeiro, às 14h, no Memorial do MPF, em Brasília

Nos últimos anos, o Ministério Público Federal tem intensificado os esforços para garantir maior eficiência na punição do trabalho escravo. De 2010 para cá, houve um aumento de mais de 800% nos procedimentos extrajudiciais instaurados. Houve, ainda, um crescimento quase dobrado do número de ações penais autuadas. Ambos relativos ao crime tipificado no artigo 149 do Código Penal, que é a redução da pessoa a condição análoga à de escravo. Esses e outros dados da atuação do MPF serão apresentados no Ato Público Contra a Escravidão Contemporânea, que será realizado nesta terça-feira, 28 de janeiro, a partir das 14h, na Procuradoria Geral da República, em Brasília. Na oportunidade, também será lançada a Campanha pelo Combate ao Trabalho Escravo.
O ato é promovido pela 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do MPF, com a participação da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) e a presença de diversas organizações da sociedade civil e órgãos públicos ligados ao combate ao trabalho escravo no Brasil. No MPF, a 2ª Câmara coordena a atuação no combate ao trabalho escravo e a punição dos crimes que conduzem a qualquer prática de escravidão contemporânea. E é com a perspectiva de prosseguir em sua diretriz, que prevê "o Direito Penal como instrumento de garantia e de proteção de direitos humanos", que será lançada a campanha para o enfrentamento desse crime. Em parceria, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão atua na indução de políticas públicas de combate ao trabalho escravo, marcando a união de esforços institucionais em torno da efetivação de um dos princípios norteadores da República Federativa, que é a dignidade da pessoa humana.
A campanha - Veiculada em todo Brasil, a campanha terá cartazes, banners, spots de rádio e TV, cartilhas e roteiro de atuação, além de um hotsite em torno do tema escravidão contemporânea. O tema foi definido com os membros do Grupo de Trabalho Escravidão Contemporânea, da 2ª Câmara do MPF, responsável pela definição da política criminal de combate as formas de escravidão praticadas nos dias atuais.
As peças publicitárias foram idealizadas para que o cidadão que se encontra em condições análogas à de escravo identifique a prática do crime pelo empregador e, também, para que pessoas ao redor dele possam fazer o mesmo. A escravidão contemporânea é tipificada pelos crimes de redução a condição análoga à de escravo (artigo 149 do Código Penal), frustração de direitos trabalhistas (artigo 203 do Código Penal) e aliciamento de trabalhadores (artigo 207 do Código Penal). Os trabalhadores aliciados são submetidos a condições degradantes, - alojamentos precários, sem condições de higiene e alimentação adequada -, submetidos a jornadas de trabalho exaustivas. Em muitos casos, são obrigados a contrair dívidas com o aliciador, que nunca se pagam. Documentos pessoais e de trabalho são apreendidos e não é realizado o recolhimento dos direitos trabalhistas.
As fotos utilizadas na campanha foram cedidas pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) e pela ONG Repórter Brasil. A Comissão Pastoral da Terra é parceira na campanha.
Dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo - O dia 28 de janeiro foi escolhido como o Dia Nacional do Combate ao Trabalho Escravo para homenagear três auditores fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho assassinados em 2004, na zona rural de Unaí (MG). O caso ficou conhecido como a "Chacina de Unaí". Erastóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva e Ailton Pereira de Oliveira formavam um grupo que vistoriava condições de trabalho e moradia de colhedores de feijão. O município mineiro é o maior produtor do grão no país.
Serviço:
Ato Público contra a Escravidão Contemporânea
Data: 28/01/2014
Local: Memorial do MPF - Procuradoria Geral da República - Brasília/DF
Horário: 14h

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quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

POLÍCIA PRENDE ASSASSINO DE ODALENA

  Extraído do Blog POLÍCIA DO PARÁ AO ALCANCE DE TODOS
O preso
As Polícias Civil e Militar prenderam em flagrante, nesta quarta-feira, 22, Silvério Vilhena Teixeira, 28 anos, pelo cometimento de um homicídio, em São Sebastião da Boa Vista, cidade no arquipélago do Marajó. A prisão ocorreu após investigação policial que identificou e rastreou a movimentação do acusado do homicídio ocorrido no último dia 19. A delegada Adriana Magno, responsável pela investigação, informa que desde o dia 20, quando o corpo da vítima foi encontrado, as investigações tiveram início para chegar até o acusado do homicídio. O crime ocorreu durante as festividades do padroeiro da cidade. A prisão foi realizada pelo escrivão Edreson dos Santos e investigador Gerson, em conjunto com o sargento Darlinaldo, do Destacamento local. Ele é acusado de ser o autor do homicídio de Odalena Nascimento Balieiro.(foto)
A vítima.
 Os policiais levantaram, durante as investigações, que a vítima foi vista, momentos antes do crime, saindo de um bar, na cidade, acompanhada de Silvério. Ao ser preso em casa, situada no rio Aiacupu, localidade a 3 horas de distância de barco da sede do município, o acusado foi conduzido para a Delegacia pela equipe policial. Ele confessou e detalhou como o crime aconteceu após a saída do bar. Segundo ele, os dois foram até um terreno abandonado onde funcionava o Destacamento da PM e ali mantiveram relações sexuais. Depois, houve um desentendimento entre eles por causa de dinheiro.
Durante o bate-boca, a vítima ofendeu Silvério que derrubou e esganou a vítima até a morte. Após o crime, Silvério saiu do local e foi para casa. O corpo foi encontrado durante a tarde por moradores na região que acionaram a Polícia. O flagrante foi encaminhado à Comarca local que converteu a prisão em flagrante para prisão preventiva, mantendo o preso recolhido à disposição da Justiça. A populuação agradeceu a Polícia pela resolução quanto à autoria do crime em menos de 48 horas. As ações policiais atendem às determinações da Diretoria de Polícia do Interior (DPI) e da Superintendência da Região das Ilhas, sob comando do delegado Jarson Joel Silva.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

4ª Rodada finalizada do Campeonato Paraense 2014.

22/01/2014 15:30h - Paraense 2014 - 2ª Fase - 1º Turno (4ª Rodada) - Estádio Toca do Tigre - Cuiarana Encerrado
Sta Cruz de Cuiarana-PA 1 x 2 Paragominas-PA
Paragominas 1 x 0: Sandro 31' 2º
Santa Cruz 1 x 1: Andrey (cabeça) 47' 1º
Paragominas 2 x 1: Adelson 17' 2º
Renda: R$ 4.260,00
Pagantes: 445
Não pagantes: 300
Total: 745

22/01/2014 20:30h - Paraense 2014 - 1° Turno (4ª Rodada) - Estadio da Curuzu
Encerrado
Paysandu-PA 0 x 1 Cametá-PA
Cametá 1 x 0: Gil (cabeça) 5' 1º
RENDA: R$ 31.605,00
PAGANTES: 1.102
NÃO PAGANTES: 951
TOTAL: 2.053
Despesas: R$ 20.533,01
líquido do Paysandu: R$ 11.071,99

22/01/2014 20:30h - Paraense 2014 - 1° Turno (4ª Rodada) - Estadio Jader Barbalho - Santarem - Encerrado
São Francisco-PA 1 x 1 Remo-PA
São Francisco 1 x 0: Caçula 23' 1º
Remo 1 x 1: Thiago Potiguar 33' 2º

22/01/2014 20:30h - Paraense 2014 - 1° Turno (4ª Rodada) - Estadio Zinho Oliveira - Maraba - Encerrado
Gavião-PA 1 x 1 Independente-PA
Independente 1 x 0: Chicão (cabeça) 27' 1º
Gavião 1 x 1: Roberto (cabeça) 36' 1º

Classificação

POS TIMES PG J V E D GP GC SG AP
Remo-PA 10 4 3 1 0 7 3 4 83.3
Paysandu-PA 7 4 2 1 1 7 5 2 58.3
Cametá-PA 7 4 2 1 1 3 2 1 58.3
Paragominas-PA 5 4 1 2 1 4 4 0 41.7
São Francisco-PA 4 4 0 4 0 2 2 0 33.3
Gavião-PA 3 4 0 3 1 3 4 -1 25.0
Independente-PA 3 4 0 3 1 1 3 -2 25.0
Sta Cruz de Cuiarana-PA 1 4 0 1 3 3 7 -4 8.3

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

MPF questiona municípios do Marajó sobre providências para instalação de agências do INSS

Procurador da República acompanha andamento de oito projetos

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou ofícios a oito municípios do arquipélago do Marajó, no Pará, em que são solicitadas informações atualizadas sobre o andamento dos processos de instalação de agências locais do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A implementação das agências é uma iniciativa da Previdência Social que depende de contrapartidas dos municípios, como, por exemplo, a doação dos terrenos.
O procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, enviou questionamentos aos municípios de Afuá, Anajás, Curralinho, Gurupá, Muaná, Ponta de Pedras, Soure e São Sebastião da Boa Vista. No documento, Mansur Silva apresenta os dados do INSS sobre o andamento dos projetos e solicita que os municípios comuniquem o MPF caso essas informações não estejam corretas.
Em resposta a questionamento feito ao INSS, no final de dezembro o presidente substituto da autarquia, José Nunes Filho, informou ao MPF o andamento dos projetos para instalação das agências nos oito municípios. A previsão do INSS é que as obras da agência de Anajás estarão concluídas em junho deste ano e que em Gurupá os trabalhos terminem até novembro.
Essas unidades, segundo Nunes Filho, serão inauguradas de acordo com a possibilidade de convocação de servidores concursados e com agendamento pelo gabinete do ministro da Previdência Social.
Em Curralinho a construtora abandonou a obra, o que levou o INSS a providenciar multa à empresa e rescisão do contrato. Não há previsão de data para abertura de nova licitação. Em Afuá, Muaná e Ponta de Pedras os projetos aguardam a disponibilização de terrenos.
A documentação dos terrenos oferecidos pelos municípios de Afuá e Muaná foi considerada insuficiente pelo INSS e em Ponta de Pedras o lote não atendia a metragem mínima necessária. Para dar prosseguimento aos projetos de instalação de agências nesses três municípios, a Previdência Social aguarda a oferta de novos terrenos pelas prefeituras.
Para a construção da agência de Soure, em novembro foi contratada empresa que ficará responsável pela elaboração do projeto executivo da obra. O contrato vai até junho de 2014.
Segundo o INSS, em São Sebastião da Boa Vista a agência já está em funcionamento desde outubro. Para este janeiro estava previsto o início dos serviços de perícia médica e serviço social durante uma semana por mês. Dependendo da demanda, esse tempo de disponibilidade de atendimento pode ser modificado, informou a Previdência Social.


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segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Acorda Boa Vista! vamos fazer alguma coisa por nos mesmos.

No Ultimo festival do açaí que aconteceu alguns anos a traz em São Sebastião da Boa vista, um policial Militar matou o Elson Matos (Tinga) e uma parte da população revoltada com a injustiça feita pelo policial, queimaram o quartel da policia, os anos se passaram, o festival do açaí não foi mais realizado, e o ‘’Prefeito de São Sebastião da Boa Vista’’, não fez nada com esse local que foi queimado por uma parte da população Boavistense, a única coisa que ele fez foi aproveitar o assassinato do mesmo para não realizar mais o festival. Hoje dia 20 de Janeiro de 2014, foi encontrada uma garota morta brutalmente ao lado do local a onde foi queimado.
       Acho que agora vai ser feito algo neste local, por parte do Administrador municipal de São Sebastião da Boa Vista na Ilha do Marajó.
       Outras mortes em que aconteceram em nossa amada Boa Vista, como a da garotinha que morreu na praça quando o barco da praça virou em cima da mesma, também é e foi culpa do administrador por não conserta os bancos da praça que está entre as baratas.

a vida em nossa Veneza do Marajó está desse jeito...
 

SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA ENTREGUE À VIOLÊNCIA

Em pleno dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, o moradores do município localizado na Ilha do Marajó, deparam-se com mais um brutal assassinato.
Desta vez uma jovem foi encontrada morta no prédio abandonado da antiga delegacia.
Recentemente o blog esteve no município e constatou a ausência de policiamento ostensivo.
A partir das 0:00hs, quando os estabelecimentos que comercializam bebidas alcoólicas são obrigados a fecharem as portas, dificilmente se vê uma viatura da PM fazendo ronda.
Alguém precisa tomar uma providência. O prefeito, Getúlio Brabo/PT precisa urgentemente bater à porta da SEGUP para pedir aumento do efetivo e de viaturas ( motos ou bicicletas).
O povo já não aguenta o clima de terror que se instalou na cidade que outrora era pacata. 

domingo, 19 de janeiro de 2014

Quadrilha desviou R$ 70 milhões da Mega Sena

(Foto: Divulgação)
Quadrilha desviou R$ 70 milhões da Mega Sena (Foto: Divulgação)Operação da Polícia Federal deflagrada ontem em três Estados desarticulou uma quadrilha que teria desviado R$ 73 milhões da Mega Sena, jogo de loteria da Caixa Econômica Federal (CEF). O banco relatou à PF que se trata da maior fraude já sofrida em toda sua história.
O dinheiro do "falso prêmio" foi depositado numa conta bancária aberta no final do ano passado em Tocantinópolis (TO) no nome de uma pessoa fictícia. Em seguida, o dinheiro foi transferido para diversas contas. Um dos envolvidos, segundo apurou a reportagem, é o suplente de deputado federal Ernesto Vieira Carvalho Neto, que disputou a vaga em 2010 pelo PMDB do Maranhão na chapa da governadora Roseana Sarney (PMDB).
Segundo os investigadores relataram ao Estado ele teria comprado um avião com o dinheiro desviado da CEF e teria a intenção de usá-lo numa fuga. Até o final da manhã, a PF não havia localizado o suplente para cumprir o mandado de prisão expedido contra ele e outras quatro pessoas. Nenhuma delas foi presa até então. A PF não informou os nomes de nenhum dos envolvidos.
Conforme relatos, houve perseguição em alguns locais com pistas falsas sobre o paradeiro dos envolvidos. A Justiça também autorizou o cumprimento de dez mandados de busca e apreensão e um mandado de condução coercitiva (quando a pessoa é levada a prestar depoimento e liberada em seguida) nos Estados do Goiás, Maranhão e São Paulo.
Já foram recuperados 70% do dinheiro desviado, informou a PF. O gerente da agência onde a conta foi aberta esta preso antes da operação batizada de Éskhara ser deflagrada. A PF não informou se ele colaborou com a investigação.
Os envolvidos responderão pelos crimes de peculato, receptação majorada, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro, cujas penas somadas podem chegar a 29 anos de prisão.
A PF informou ontem que as investigações prosseguem porque há a possibilidade de existirem outros fraudadores. O Estado apurou que a PF que trabalhou em parceria com o Ministério Público do Tocantins não tinha a intenção de deflagrar a operação já neste sábado, mas antecipou pra evitar vazamento de informação.
A CEF divulgou nota na qual informa que foi o banco quem comunicou à PF sobre a fraude. "Em relação à operação Éskhara da Polícia Federal (PF), a Caixa Econômica Federal informa que acionou a Polícia logo que constatou a fraude. O banco continua acompanhando o caso e está à disposição da PF para colaborar com as investigações."
A operação da PF ocorre no momento em que a CEF tenta abafar uma crise após a revelação pela revista IstoÉ de que se apropriou de R$ 719 milhões de saldos de contas bancárias de clientes que foram encerradas por iniciativa do banco.

Fonte: (Agência Estado)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

SAINDO PELA TANGENTE

As  ultimas eleições municipais ainda não terminaram na nossa querida São Sebastião da Boa Vista, pois, a AIME - Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, que Getúlio Brabo de Souza e seu vice Raimundo Pereira respondem, ainda não teve audiência de oitiva para ouvir as partes. De um lado o MP e de outro a atabalhoada equipe de advogados que defendem a coligação "É pra frente que se anda" (PT/PSB), dão exemplo que a pizza já está no forno.
Na primeira audiência marcada pelo TJE, uma das partes, ou seja, o prefeito Getúlio Brabo, alegou estar doente e não compareceu. Fato logo desmentido pelo blog que flagrou o prefeito em evento no município de Breves, ( Os objetivos do Milênio).
Na segunda audiência, novamente o prefeito getúlio Brabo alegou problemas particulares para não comparecer. Desta vez  o falecimento do seu genitor impediu que o mesmo comparecesse.
Ontem (16, foi a vez do representante do Ministério Público não dar as caras em São Sebastião da Boa Vista.
A população já não acredita que justiça será feita neste caso de compra de votos e uso da máquina pública.
Todos na cidade sabem como foi que o prefeito se elegeu, menos a justiça.

Fonte: Marajó Notícias.

PGR pede revisão da resolução do TSE que trata de crimes eleitorais

Caso pedido não seja atendido, Rodrigo Janot vai entrar com ação direta de inconstitucionalidade no STF. Grupo Executivo da Função Eleitoral do MPF também se manifestou contra a resolução
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, já pediu a revisão da Resolução 23.3896/2013 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que trata dos crimes eleitorais nas eleições de 2014, por considerar que a norma estabelece limites para a instauração do inquérito policial pelo Ministério Público. Caso o pedido não seja atendido, ele vai propor ao Supremo Tribunal Federal (STF) ação direta de inconstitucionalidade (Adin) para questionar a referida resolução. A minuta já foi elaborada.
Nesta terça-feira, 14 de janeiro, o Grupo Executivo da Função Eleitoral do Ministério Público Federal (MPF) também se manifestou contra a resolução por meio de abaixo-assinado. Uma moção assinada por todos os membros do grupo pede alteração de parte da Resolução por considerar que a restrição ofende diretamente a Constituição Federal, que estabelece como função institucional do Ministério Público “requisitar diligências investigatórias e a instauração de inquérito policial” (art. 129, inciso VIII).
A moção cita ainda outros diplomas legislativos que vão em sentido contrário à resolução.

Acesse a íntegra da moção em http://noticias.pgr.mpf.mp.br/noticias/noticias-do-site/copy_of_pdfs/mocao-pela-alteracao-da-resolucao-tse-23.396-2013.pdf.


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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Ganso aposta em força do Paulista para tentar vaga na seleção

O principal objetivo do meia Paulo Henrique Ganso este ano é trabalhar pelo São Paulo para ajudar o clube a conquistar títulos e, como consequência, tentar uma vaga na seleção brasileira. Na opinião do jogador, o Campeonato Paulista pode ser uma boa oportunidade para mostra seu futebol para Felipão.
"É o Estadual mais difícil que tem. Mas eu tenho que trabalhar para mim e para o São Paulo. Se vier a seleção, vai ser excelente. Se não vier, continuarei trabalhando forte, pensando no São Paulo", disse Ganso após o treino desta quarta-feira, no centro de treinamento de Cotia.
Como meta pessoal na temporada, o camisa 8 estipulou marcar mais gols –algo que Muricy Ramalho cobrou bastante– "jogar todas as partidas que puder" e ser campeão pela equipe tricolor.

No ano passado, o meia atual em 66 dos 83 jogos possíveis –foi o maior índice de sua carreira. O São Paulo, porém, passou o primeiro turno do Campeonato Brasileiro lutando contra a queda para a segunda divisão.
"A disputa em 2013 foi para sair da zona de rebaixamento. Agora, chegamos para brigar por títulos", afirmou.

Neste domingo, às 17h, o São Paulo estreia no Campeonato Paulista contra o Bragantino, fora de casa.

Fonte: Rádio Clube do Pará

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

CARNABOAVISTA 2014: BLOCO "TÔ NA ONDA"

Com 10 anos de fundação, o "Bloco Tô na Onda " voltas às ruas da Veneza do Marajó no CARNABOAVISTA 2014.
Segundo a coordenadora do bloco, Zalva Nahum, este ano o bloco virá com aproximadamente 1000 brincantes, que prometem fazer um carnaval de muita paz e alegria.
Os abadás do bloco estão em fase de acabamento, mas já podem ser adquiridos por apenas R$ 20,00 através do telefone 9100-1963 (Zalva).
No 1º de Grito de Carnaval, dia 21 de janeiro, o bloco dará uma pequena demonstração do que levará para avenida no dia 04 de março.
Acompanhe o bloco pelo facebook clicando AQUI

Cristiano Ronaldo supera Lionel Messi e fatura a Bola de Ouro de 2013

Considerado um dos maiores jogadores da atualidade, Cristiano Ronaldo viveu à sombra de Lionel Messi nos últimos quatro anos, quando o argentino conquistou todas as vezes a Bola de Ouro (Agência EFE)Principal responsável por levar Portugal à Copa do Mundo de 2014, Ronaldo terminou 2013 com 71 gols marcados em 63 partidas

Considerado um dos maiores jogadores da atualidade, Cristiano Ronaldo viveu à sombra de Lionel Messi nos últimos quatro anos, quando o argentino conquistou todas as vezes a Bola de Ouro (Agência EFE)
Portugal volta a ter o melhor jogador de futebol do mundo depois de cinco anos. Na premiação ocorrida nesta segunda-feira (13 de janeiro), Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, superou Lionel Messi, do Barcelona, e Franck Ribéry, do Bayerne de Munique, e conquistou a Bola de Ouro FIFA pela segunda vez em sua carreira – O “Gajo” havia levado o prêmio também em 2008.
Considerado um dos maiores jogadores da atualidade, Cristiano Ronaldo viveu à sombra de Lionel Messi nos últimos quatro anos, quando o argentino conquistou todas as vezes a Bola de Ouro.
Principal responsável por levar Portugal à Copa do Mundo de 2014, Ronaldo terminou 2013 com 71 gols marcados em 63 partidas, somando os jogos pela seleção e pelo Real Madrid, ficando com uma média de 1,12 por duelo.
Durante o ano, foi especulado que Cristiano Ronaldo não compareceria à premiação do Bola de Ouro. Isso porque o português teria ficado incomodado com o comentário do presidente da FIFA, Joseph Blatter, que disse que o jogador do Real Madrid “passa tempo demais no cabeleireiro”, além de dizer preferir Messi.
Na coletiva de imprensa que antecedeu a premiação, Cristiano Ronaldo minimizou a polêmica com Blatter. "Nós falamos por telefone, tudo ficou claro tanto para ele como para mim. Esse assunto faz parte do passado. Não é um problema para mim e nem para o futebol. Eu estou orgulhoso de estar aqui em uma premiação importante da Fifa. Quero apenas mostrar o meu trabalho", afirmou.

domingo, 12 de janeiro de 2014

Paysandu vence na estreia do Parazão 2014

No sufoco, o Paysandu venceu o Gavião Kyikateje por 2 a 1, na estreia do Campeonato Paraense de 2014, na tarde deste domingo (12), no estádio da Curuzu, em Belém, em um jogo muito disputado com o gramado pesado.

Com a forte chuva que caiu durante todo o domingo, as duas equipes sofreram com o gramado pesado e o Paysandu soube levar melhor a situação, oferecendo perigo ao gol de Urias, que se destacava no começo da partida. Com o time indígena, fazendo forte marcação, a saída para a vitória foi pelo alto.

Assim, o Paysandu abriu o placar aos 24 minutos, após o cruzamento de Linecker, Lima cabeceou sem chance para o goleiro Urias e abriu o placar, marcando o primeiro gol do Campeonato Paraense. O Papão ainda teve chances de marcar, mas acabou desperdiçando chances para ampliar o placar.

Na etapa final, o Gavião Kyikateje mostrou a sua força e aos poucos, chegava com perigo ao gol bicolor, enquanto que o Paysandu não oferecia perigo ao gol de Urias. Também foi pelo alto que o time indígena chegou ao empate. Após falta, Aru cabeceou forte, sem chances para Matheus para empatar a partida.

Nos acréscimos, o Paysandu chegou ao gol da vitória e também pelo alto. Aos 46 minutos, Zé Antônio que entrou no lugar de Vânderson, marcou o gol da primeira vitória bicolor no Parazão.

Na próxima rodada, o Paysandu recebe o Santa Cruz, no estádio da Curuzu enquanto que o Gavião Kyikateje estreia em casa, no estádio Zinho Oliveira, em Marabá, contra o São Francisco.
FICHA TÉCNICA
PAYSANDU: Matheus; Yago Pikachu, Charles, João Paulo e Airton (Dênis); Vânderson (Zé Antônio), Ricardo Capanema, Djalma e Linecker (Bruninho); Lima e Hellinton.
Técnico: Mazolla Junior
GAVIÃO KYIKATEJE: Urias; Oberdan, Max Mello e Adriano; Watiway, Malakias (Balão  Marabá), Diego Maciel, Luis Fernando, Paulinho 47 e Edinaldo; Aru
Técnico: Vitor Jaime
Árbitro: Andrey da Silva e Silva.
Cartões Amarelos: Malakias, Paulinho 47 e Aru (GAV); Yago Pikachu, Vânderson, João Paulo, Zé Antônio e Bruninho (PSC)
Renda: R$ 53.100,00 
Público Pagante: 1.730 
Público Total: 2.460
Local: Estádio da Curuzu, Belém (PA).

Fonte: (Diego Beckman/DOL)

Remo e Paysandu encerram pré-temporada

Remo e Paysandu se despedem da pré-temporada e iniciam a batalha em mais um Campeonato Paraense. O Leão da Antônio Baena saiu de Salinopólis às 13h30 a caminho de Belém, já o time Bicolor sai de Barcarena às 14h.

Quando as equipes chegarem a Belém os jogadores irão direto para concentração, já que a primeira rodada do Parazão começa no próximo domingo (12). Paysandu joga contra o Gavião Kyikatejê no Estádio Leônidas Castro, a Curuzu, domingo (12) e Remo recebe o Cametá na segunda-feira (13) no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão.

Atualmente o Papão conta com 27 jogadores e na manhã deste sábado foi realizado um treino recreativo no Estádio Municipal de Barcarena. Com um elenco de 26 jogadores, o Leão se despediu da pré-temporada com um coletivo no Estádio Municipal de Salinas.

Fonte: (Bruna Dias/DOL)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Justiça Federal libera vagas para curso de jornalismo da UFPA

Caso não dê tempo da realização das inscrições pelo Sisu, todas as vagas devem ser ofertadas pelo processo seletivo da universidade
A Justiça Federal cancelou a decisão do Ministério da Educação (MEC) que havia suspendido o ingresso de alunos no curso de jornalismo da Universidade Federal do Pará (UFPA). A determinação judicial obriga a União a permitir a inscrição de candidatos tanto pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), quanto pelo processo seletivo da universidade.
Assinada pelo juiz Frederico Botelho de Barros Viana, da 2ª Vara Federal de Belém, a determinação foi publicada na tarde desta sexta-feira, 10 de janeiro.  Como as inscrições pelo Sisu terminam hoje, o juiz decidiu que todas as vagas devem ser oferecidas pelo processo seletivo da UFPA caso não dê tempo de oferecer pelo Sisu as vagas que haviam sido reservadas a esse sistema de seleção.
O ingresso no curso de jornalismo foi suspenso por decisão do MEC depois que o curso obteve notas baixas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade). “Tal decisão, observe-se, só foi tomada pelo MEC em 06/12/2013, portanto, somente após o Edital do Processo Seletivo  da UFPA (setembro/2013) e a realização das provas do Enem (outubro/2013). Quando já havia 935 candidatos que se inscreveram e fizeram, regularmente, as provas em vistas de almejadas vagas no Curso de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo, como previsto no Edital, que vincula tanto a Administração Pública quanto os candidatos”, diz a ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF) nesta quinta-feira, 9 de janeiro.
Para o juiz federal, a decisão do MEC “fere irremediavelmente o direito de acesso à educação” porque “impossibilitou qualquer medida alternativa pela instituição e candidatos, o que ofende a boa-fé objetiva que deve prevalecer em todas as relações jurídicas, inclusive nas relações administrativas”.
Para o procurador regional dos Direitos do Cidadão, Alan Rogério Mansur Silva, autor da ação, o MEC não poderia ter causado tamanho prejuízo aos candidatos, que se inscreveram e fizeram as provas quando as vagas de jornalismo estavam liberadas pelo próprio MEC.

Processo nº 17-20.2014.4.01.3900 – 2ª Vara Federal em Belém
Íntegra da decisão: http://goo.gl/IbWn54
Íntegra da ação: link: http://goo.gl/20ruUu
Link para acompanhamento processual: http://goo.gl/FgdPsu


Ministério Público Federal no Pará
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quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

MPF entra na Justiça para liberar vagas do curso de jornalismo da UFPA, suspensas pelo MEC

MPF entra na Justiça para liberar vagas do curso de jornalismo da UFPA, suspensas pelo MEC
Suspensão prejudica 935 candidatos que já fizeram as provas do ENEM e agora estão impedidos de se inscrever no SISU ou de ingressar por meio do Processo Seletivo da UFPA

O Ministério Público Federal pediu à Justiça Federal em Belém que assegure os direitos de 935 candidatos que já fizeram as provas do Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) para o curso de jornalismo da Universidade Federal do Pará e agora estão impedidos de pleitearem vagas no curso, tanto pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu), quanto pelo Processo Seletivo da UFPA. O ingresso no curso de jornalismo foi suspenso por decisão do Ministério da Educação (MEC) depois que o curso obteve notas baixas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade).

“Tal decisão, observe-se, só foi tomada pelo MEC em 06/12/2013, portanto, somente após o Edital do Processo Seletivo da UFPA (setembro/2013) e a realização das provas do Enem (outubro/2013). Quando já havia 935 candidatos que se inscreveram e fizeram, regularmente, as provas em vistas de almejadas vagas no Curso de Comunicação Social – habilitação em Jornalismo, como previsto no Edital, que vincula tanto a Administração Pública quanto os candidatos”, diz a ação do MPF.

Para o Procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Alan Mansur Silva, o MEC não poderia ter causado tamanho prejuízo aos candidatos, que se inscreveram e fizeram as provas quando as vagas de jornalismo estavam liberadas pelo próprio Ministério. “Há uma tentativa de mudar as regras editalícias durante a vigência do certame, o que deve ser impedido pelo Poder Judiciário”, diz na ação enviada hoje à 2ª Vara da Justiça Federal em Belém. A juíza Hind Ghassan Kayath é quem vai apreciar.

O MPF pede que o juiz libere com urgência as 30 vagas de jornalismo previstas no edital da UFPA desse ano, ordenando a suspensão do ato do MEC que bloqueou as vagas e ofertando-as, tanto dentro do Processo Seletivo da Universidade quanto por meio do SISU.

A Universidade chegou a recorrer administrativamente da medida do MEC, mas o Ministério pediu mais prazo para dar resposta. Como as inscrições no SISU se encerram amanhã (10/01), o MPF considera urgente que a Justiça resolva a situação.

“No recurso administrativo protocolado pela UFPA no MEC, a instituição afirma que a nota 2 obtida no ano de 2009, para o curso de jornalismo, foi revista e aumentada para 3, após a visita in loco do MEC, no ano de 2011. Tal fato, retiraria o curso de jornalismo da UFPA do enquadramento realizado no despacho que determinou a suspensão de ingresso de novos alunos”, narra a ação do MPF. Com base nessa informação, o MPF pede que a Justiça, ao final do processo, torne nulo o ato do MEC que suspendeu o curso de jornalismo.

“O prejuízo revela-se irreparável tanto a esses candidatos, que não terão outra alternativa, senão aguardar mais um ano para prestar novo vestibular, quanto ao reconhecido curso de jornalismo da UFPA, o único curso de jornalismo em universidade pública na Amazônia e, assim, a toda a sociedade paraense e amazônica, que tem neste curso o único que habilita estudantes para esta fundamental atuação na sociedade”, conclui o MPF.

Processo nº 17-20.2014.4.01.3900

Fonte: Ministério Público Federal no Pará
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segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Dilma abre brecha em controle de gastos de obras

Dilma abre brecha em controle de gastos de obras



Medida preocupa órgãos de controle como o TCU e pode ser contestada no Legislativo
A presidente Dilma Rousseff abriu uma brecha para afrouxar o controle sobre custos de obras públicas em 2014, ano em que tenta um novo mandato, e pretende acelerar a entrega dos serviços antes de ser impedida pela lei eleitoral de participar de inaugurações. A medida preocupa órgãos de controle como o TCU (Tribunal de Contas da União) e também pode ser contestada no Legislativo.
Ao sancionar a LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias), no último dia 24, Dilma vetou artigos que definiam tabelas oficiais, mantidas pela CEF (Caixa Econômica Federal) e pelo Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), como referências de preços para projetos de construção civil e rodoviários, respectivamente.
Essas regras foram transpostas para um decreto presidencial editado em abril, que pode ser alterado pelo Planalto a seu critério, sem autorização do Legislativo, e que só vale para o Executivo. É a primeira vez em 14 anos que os parâmetros de precificação de obras públicas não constam da LDO.
Por se tratar de um veto, a medida pode ser derrubada pelo Congresso, em sessão conjunta após o recesso. Mas isso é considerado improvável: é preciso o apoio de 257 deputados e 41 senadores, em votação aberta, e o governo mantém ampla maioria na Câmara e no Senado.
Com o veto na LDO, a regra é mantida pelo decreto, que pode ser revogado a qualquer momento pelo Executivo. Assim, o Planalto poderia instituir outros parâmetros de custo, livrar determinadas obras das exigências ou mesmo fixar margens de tolerância para além do máximo previsto nas tabelas oficiais.
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Desde 2000, a LDO prevê o Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) — gerido pela Caixa, com base em preços pesquisados mensalmente pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nas 27 unidades da Federação — como tabela oficial de obras desse tipo. Para as rodovias, o Dnit adota o Sicro (Sistema de Custos Referenciais de Obras), atualizado a cada dois meses, em 24 Estados.
O uso das duas bases de dados é regra, salvo em situações em que o gestor justifique o motivo de se abrir a exceção. É o caso de uma instalação nuclear, por exemplo. A flexibilização dos parâmetros de referência tradicionalmente previstos na LDO é um pleito antigo de grandes empreiteiras.
O veto preocupa os órgãos de controle, que se baseiam nos dois sistemas para apurar desvios e mau uso de dinheiro público. Em 2013, o TCU (Tribunal de Contas da União) achou sobrepreço e superfaturamento em 29% das obras com verba federal que auditou por meio de seu programa de fiscalização. Nos quatro anos anteriores, o porcentual variou de 34% a 56%.
Para o presidente do TCU, Augusto Nardes, a decisão enfraquece os mecanismos de fiscalização e causa surpresa. "Surpreende, porque a presidente tem tido um discurso muito favorável a que aconteça um controle por parte do governo em relação a fraudes, desvios e irregularidades. Com somente o decreto, isso se fragiliza. É como uma portaria, que eu aprovo e, a qualquer momento, posso modificar", afirmou.
Nardes acredita que a presidente deve ter sido "mal orientada" por sua equipe ao vetar os artigos.
— O que preocupa é que o poder central tem de dar exemplo aos Estados e municípios, portanto tem de ser firme nessa questão de mostrar o caminho.
Nardes vai conversar com os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), sobre as possibilidades de reverter o quadro.
Para ele, manter a LDO como aprovada seria uma demonstração de "força" do Legislativo.
Abuso de poder’. O governo enviou o projeto da LDO ao Legislativo sem as referências de preço. A alegação era de que o atual modelo representava um entrave à eficiência das obras.
O relator da LDO, deputado Danilo Forte (PMDB-CE), retomou os parâmetros de custo em seu substitutivo, aprovado em plenário. Parecer das consultorias de Orçamento da Câmara e do Senado classifica a regulamentação por decreto de "abuso de poder" e sugere que o Congresso o "suste". Forte disse que o veto deve ser alvo de críticas e de disputa com o Planalto na volta do recesso.
— Há algumas situações em que se pode usar a falta de parâmetro (na LDO) para viabilizar desvios de recursos.
Ao justificar o veto, Dilma afirmou que a LDO é revisada anualmente, mas os critérios para elaborar o orçamento de obras e serviços "transcendem" um exercício financeiro. Por isso, uma norma sem prazo de validade garantiria "a necessária segurança jurídica". O Planalto poderia ter enviado ao Congresso um projeto de lei, alheio à LDO, que tornasse as duas referências permanentes, mas alega que o decreto foi uma solução "mais rápida".
Como o decreto vale só para o Executivo, cabe aos demais poderes criarem suas regras — só o Judiciário, por meio de resolução do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), adota o Sicro e o Sinapi, mas agora tem liberdade para fazer alterações.
Permanente
Em nota, o Ministério do Planejamento argumentou não haver enfraquecimento do controle sobre obras, pois as tabelas do Sicro (Sistema de Custos Referenciais de Obras) e do Sinapi (Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil) constam do decreto editado pela presidente Dilma Rousseff.
"Sendo assim, continuam valendo como metodologia padrão da administração pública federal na elaboração do orçamento de referência das obras e serviços de engenharia contratados e orçados com recursos da União", explicou a pasta.
Segundo o Planejamento, o Judiciário já tem regra própria a respeito e caberá ao Legislativo editar a sua. O ministério alega que a supressão dos artigos da Lei de Diretrizes Orçamentárias visa dar ao tema "caráter permanente, para que haja mais segurança jurídica a todas as entidades públicas e privadas envolvidas", pois a vigência da LDO é anual. A pasta não informou porque não enviou ao Congresso um projeto de lei que perenizasse as duas referências, o que evitaria as controvérsias com os órgãos de controle.
O decreto foi editado em abril, mês limite para o governo enviar a LDO ao Congresso. O primeiro foi preparado pelas pastas de Planejamento, Casa Civil, Transportes e Controladoria-Geral da União. O presidente do TCU, Augusto Nardes, diz que o órgão não foi consultado.
O secretário executivo da CGU, Carlos Higino Ribeiro de Alencar, que está substituindo o ministro Jorge Hage durante suas férias, diz que o decreto foi uma solução "mais rápida", mas o governo não se opõe à aprovação de uma lei com as mesmas regras. "Se o Congresso quiser abrir um debate, não há nenhum óbice nisso."
O secretário alega que o decreto tem mais detalhes que o texto aprovado pelo Congresso, disciplinando melhor, por exemplo, as regras para empreitada a preço global (quando se contrata a obra por valor certo e total).
Segundo ele, outra questão é o fato de a LDO, editada anualmente, poder ser alterada e gerar "instabilidade" em relação a projetos executados em tempo maior. "O que o governo quer é norma perene. A gente não vislumbra fragilização do controle."
Higino diz que mudanças nos parâmetros de preço são improváveis. "Não acredito em inovação, por uma questão muito clara: a gente não tem muitos sistemas de referência de preços. Esses índices são construções complexas. Não há um concorrente do Sinapi", afirma.
Questionado, ele admite, no entanto, que qualquer alteração só depende, agora, da caneta de Dilma: "Não posso falar pela presidente". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Candidatos já podem consultar nota do Enem 2013

Candidatos já podem consultar nota do Enem 2013"Desempenho no Enem também é usado na obtenção de bolsas em faculdades particulares"
Os 5 milhões de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013 já podem consultar seus resultados individuais a partir deste sábado, dia 4. A consultar é feita pelo site www.inep.gov.br.
A nota do Enem é a porta de entrada exclusiva para 171 mil vagas em instituições públicas de ensino superior, sobretudo federais, neste primeiro semestre. A inscrição no Sistema de Seleção Unificada (Sisu), que centraliza as vagas, abre na segunda-feira, dia 6. A inscrição ocorre pelo site sisu.mec.gov.br.
O desempenho no Enem também é usado na obtenção de bolsas de estudos em faculdades particulares pelo Programa Universidade Para Todos (ProUni) e para financiamento estudantil federal (Fies). Ainda serve para certificação do ensino médio e para participação no Programa Ciência Sem Fronteiras, de bolsas no exterior.
O candidato que fez o Enem tem acesso a cinco notas: a da redação, que vai de 0 a 1.000, e das quatro áreas da prova (Ciências Humanas, Ciências da Natureza, Matemática e Linguagens). Por causa do modelo matemático adotado na correção do Enem, chamdo Teoria da Resposta ao Item (TRI), as notas das áreas não chegam a 1.000 (a escala com as notas mínimas e máximas ainda será divulgada) e a pontuação não corresponde exatamente ao número de acertos.
Como a prova divide as questões em níveis de dificuldade, a nota depende também de quais itens foram acertados. Dois participantes com o mesmo total de acertos podem ter, portanto, notas diferentes por causa da diferença de dificuldade das questões.
No Sisu, algumas instituições podem dar peso diferenciado para alguma área da prova na seleção de determinados cursos. Mas, em geral, a média para se chegar à nota de corte é obtida com as cinco notas (somadas e divididas por cinco).
Confira o calendário:
Inscrições no Sisu:
De 6 a 10 de janeiro
Divulgação dos resultados da 1ª chamada:
13 de janeiro de 2014
Matrícula da 1ª chamada:
Dias 17, 20 e 21 de janeiro de 2014
Divulgação dos resultados da 2ª chamada:
27 de janeiro de 2014
Matrícula da 2ª chamada:
31 de janeiro, 3 e 4 de fevereiro de 2014
Inscrição na lista de espera (somente para a 1ª opção de curso):
27 de janeiro até 7 de fevereiro de 2014
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