São Paulo, SP , 12 (AFI) - Por causa da
liminar que suspendeu o patrocínio da Caixa Econômica Federal com o
Corinthians, o clube paulista já deixou de receber a parcela referente
ao mês de março, de R$ 2,5 milhões. O banco depositou o valor em juízo.
O imbróglio começou no início no mês devido a uma liminar concedida
pela 6.ª Vara do Tribunal Federal do Rio Grande do Sul. A decisão
aconteceu por meio de uma ação popular ajuizada pelo advogado gaúcho
Antônio Beiriz. A justificativa dele para entrar com a ação foi o de que
um banco público deveria gastar dinheiro em publicidade apenas com
caráter educativo e informativo.
A Caixa entrou com recurso contra a liminar, mas não obteve sucesso.
No último fim de semana, a Justiça do Rio Grande do Sul manteve
suspenso o patrocínio. O departamento jurídico do Corinthians vai se
reunir com o jurídico da Caixa para definir as diretrizes da defesa. O
caso ainda está em aberto.
O Corinthians pode continuar estampando a logomarca da Caixa na
camisa, mas não pode receber por isso devido à liminar. Por isso, o
banco fez o depósito referente a março em juízo. O contrato entre Caixa
Econômica e Corinthians é de R$ 30 milhões por ano pelo patrocínio de
camisa. O valor, no entanto, é pago em parcelas mês a mês.
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