Quase 20 mil procedimentos – entre
emissões de documentos, atendimentos jurídicos, consultas médicas,
exames e distribuição de medicamentos – foram feitos até agora na
Caravana Pro Paz, iniciada no último dia 25 de agosto, no arquipélago do
Marajó. O mutirão, que já passou pelos municípios de Soure, Salvaterra,
Ponta de Pedras e Muaná, iniciou, nesta sexta-feira (6), o trabalho em
São Sebastião da Boa Vista, onde permanece até sábado (7) e depois segue
para Curralinho, Breves, Melgaço, Anajás e Afuá.
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Na saúde, até agora, foram distribuídas 36.553 unidades de medicamentos e feitas 2.945 consultas, apenas na clínica médica. Outras áreas, como ginecologia e pediatria, também apresentam grandes demandas e fizeram, até agora, 1.678 e 1.336 atendimentos, respectivamente. Em todas as especialidades ofertadas (que incluem ainda cardiologia, dermatologia, reumatologia, neurologia, endocrinologia e urologia) foram 10.715 consultas. Os profissionais envolvidos no trabalho, capitaneado pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), também já fizeram 2.572 testes rápidos para detectar hepatites B e C e 1.338 testes de HIV, além de 451 exames PCCU, para prevenção do câncer de colo de útero.
Oportunidade– Os serviços oferecidos pela Caravana Pro Paz estão beneficiando famílias inteiras, como a da lavradora Dinalva Xavier, 23 anos. Moradora de São Sebastião da Boa Vista, ela aproveitou a passagem do mutirão pela cidade para levar o pai, o também lavrador Emanoel Moraes, 62 anos, para tirar, pela primeira vez, todos os documentos. “A única coisa que ele tinha era a certidão de nascimento, mas os outros documentos, como RG, CPF e carteira de trabalho, ele nunca teve. Por causa disso, os nossos documentos, dos nove filhos, nunca tiveram o nome dele. Agora, vou tentar consertar os meus também”, disse.
A mesma sensação teve a pescadora Luísa Corrêa, 52 anos. Moradora da comunidade do rio Pacujutá, às proximidades da sede de São Sebastião da Boa Vista, ela tomou uma rabeta (pequeno barco com motor), no início da tarde desta sexta-feira, e seguiu até o centro da cidade, onde está ancorada a embarcação em que estão sendo oferecidos os serviços de saúde do Pro Paz para uma consulta médica.
Com suspeita de asma, ela foi atendida, medicada e encaminhada para exames mais específicos. “Foi tudo muito fácil e tranquilo. Para nós, que estamos aqui praticamente perdidos no meio do mundo, um projeto como esse é praticamente ganhar na loteria”, frisou.
A estudante Noeme Frazão, 18 anos, procurou o mutirão para buscar atendimento médico para os dois filhos pequenos. “A minha filha está com bronquite e o meu menino está sem se alimentar direito há alguns dias, então, resolvi trazê-lo para saber o que ele tem. Essa caravana está ajudando muito a gente, pois aqui na cidade não tem pediatra e várias crianças estão doentes. Com certeza, todas as mães, como é o meu caso, ficam felizes quando veem o Pro Paz chegar”, disse.
No atendimento de cidadania, a emissão da carteira de identidade é o serviço mais procurado. Mais de 2,5 mil documentos já foram emitidos até agora.
Na saúde, a Caravana Pro Paz já distribuiu no Marajó 36.553 unidades de medicamentos e fez 2.945 consultas, apenas na clínica médica
Fonte: Agência Pará de Notícias
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