Atuando em parceria com outras instituições, a Universidade
Federal do Pará (UFPA) vai estudar a criação de novos cursos de nível
superior do Marajó, a fim de atender as demandas crescentes na área de
ensino dos 16 municípios que integram a ilha.
O assunto ficará a cargo de uma comissão
formada por representantes da UFPA, do Movimento Marajó Forte, da Câmara
dos Deputados e da Associação dos Municípios do Arquipélago Marajoara
(Amam).
Sob a coordenação da universidade, a comissão terá a responsabilidade
de elaborar um plano emergencial dispondo sobre a ampliação da oferta
de cursos, trabalhando com este objetivo em duas frentes. Uma, focada no
projeto de criação da Universidade Federal do Marajó, seguindo a mesma
linha das universidades criadas recentemente.
O outro projeto,
conforme esclareceu o reitor da UFPA, Carlos Edilson Maneschy,
“contempla a interiorização da Universidade, nos moldes do Parfor, o
Plano Nacional de Formação de Professores da Educação Básica”.
A ideia, segundo ele, é criar uma espécie de
consórcio entre instituições públicas de ensino superior e os
parceiros, de modo que se possa oferecer o maior número possível de
cursos.
O coordenador do Movimento Marajó Forte,
Ricardo Fialho, informou ao término da reunião, realizada no gabinete da
Reitoria da UFPA, que apenas 16 mil alunos estão matriculados nas
escolas de ensino médio do Marajó, segundo dados fornecidos pelo censo
escolar de 2012.
Em contrapartida, disse ele, as vagas
do ensino de nível superior na ilha estão hoje limitadas a 360,
distribuídas entre o campus da Universidade do Estado do Pará (Uepa) em
Salvaterra e os campi da UFPA em Soure e Breves.
Ricardo Fialho disse que esta foi a terceira
reunião mantida com o reitor da UFPA para tratar do assunto e ressaltou
que as conversações evoluíram para um desfecho que se prenuncia
bastante positivo. Tanto, acrescentou, que já na próxima semana a
comissão, liderada pelo reitor Carlos Maneschy, será recebida pelo
ministro da Educação, Aloísio Mercadante.
Nesse encontro, eles vão apresentar ao ministro o plano emergencial de ampliação da oferta de cursos no Marajó.
Fonte: (Diário do Pará)
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