Atualizado em 19/04/2013, 17:37:10
O
piloto e proprietário do navio “Iate Leão do Norte”, Luiz Acácio da
Silva Lima, de 42 anos, que naufragou a embarcação na madrugada desta
sexta-feira (19) próximo ao município de Cachoeira do Arari, no Marajó,
foi preso em flagrante, acusado de homicídio doloso eventual, quando há
intenção de matar.
O delegado Luciano Guimarães, da
delegacia do município, informou que a decisão foi tomada por que ele
assumiu o risco de matar. “Ele prestou depoimento na delegacia e
confessou que o barco estava superlotado, com cerca de 60 passageiros,
quando a capacidade máxima era de 25. Além disso, ele não possuía
habilitação. Ele foi autuado em flagrante e está retido na delegacia”.
Ele ficará retido na delegacia até que
acabe o depoimento das testemunhas. Depois, será decidido se ele será
encaminhado para o sistema carcerário.
O navio partiu da Vila do Arapixi, no
município de Chaves, também no Marajó na noite de quinta-feira (18). A
embarcação naufragou a 500 metros do trapiche de Cachoeira do
Arari. Quando a embarcação começou a afundar, muitos passageiros estavam
dormindo no porão, o que teria dificultado a saída dos passageiros.
Até o momento, 13 mortes foram confirmadas, incluindo quatro crianças, e 46 pessoas foram resgatadas com vida.
(Gustavo Dutra/DOL)
Estimativa sobre número de passageiros diminui
Atualizado em 19/04/2013, 17:33:50
Arte: DOL
A
Marinha do Brasil informou que o navio “Leão do Norte”, que naufragou na
madrugada de sexta-feira (19), próximo ao município de Cachoeira do
Arari, no Marajó, estava com superlotação, mas com menos passageiros que o estimado inicialmente.
Após análise dos depoimentos de
sobreviventes e do próprio capitão da embarcação, a Marinha no Brasil
estimou que havia cerca de 60 passageiros no navio e não 85, como
apontavam as primeiras informações.
No entanto, a capacidade do "Leão do Norte", era de 25 passageiros,
posto que havia carga sendo transportada quando ocorreu o naufrágio.
Até o momento, 13 mortes foram
confirmadas, incluindo quatro crianças, e 46 pessoas foram resgatadas
com vida. A tenente Renata, da Capitania dos Portos, explica que as
buscas continuam. “Equipes da Marinha e Bombeiros continuam as buscas,
inclusive com apoio
aéreo. Também enviamos equipes médica para socorrer os sobreviventes. A
maioria está no hospital municipal, e uma criança em estado grave
precisou ser encaminhada para Belém de helicóptero. Profissionais da
perícia também já chegaram para identificar a causa do acidente. O
resultado do inquérito deve sair em 40 dias”, conta.
O navio partiu da Vila do Arapixi, no
município de Chaves, também no Marajó na noite de quinta-feira (18). A
embarcação naufragou a 500 metros do trapiche de Cachoeira do
Arari. Quando a embarcação começou a afundar, muitos passageiros estavam
dormindo no porão, o que teria dificultado a saída dos passageiros.
Moradores de Cachoeira do Arari se organizaram, ainda na madrugada, e
arrecadaram roupas e comida para serem doadas aos sobreviventes.
Fonte: (DOL)
Nenhum comentário:
Postar um comentário