(Foto: Daniel Pinto/Diário do Pará)
O Pará é
o 9º Estado mais populoso do Brasil, com 7.969.654 habitantes de uma
população total de 201,03 milhões de brasileiros em 2013, ou 1,79 milhão
a mais que no ano passado. A população brasileira cresceu 0,9%, segundo
dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
referentes a junho deste ano e publicados ontem no Diário Oficial da
União.
O IBGE divulgou as estimativas de população
para os 26 Estados mais o Distrito Federal e para os mais de 5.000
municípios do país. Os números são levantados segundo estimativas
baseadas no Censo 2010. São Paulo é o Estado mais populoso do país, com
43,6 milhões de habitantes; seguido por Minas Gerais, com 20,5 milhões
de residentes e Rio de Janeiro, com 16,3 milhões de pessoas.
Os demais estados mais populosos que o Pará
são: Bahia, com 15 milhões de habitantes; Rio Grande do Sul 11,1;
Paraná, 10,9; Pernambuco 9,21; e Ceará com 8,78 milhões. Maranhão com
6,79 milhões, Santa Catarina com 6,63 milhões e Goiás com 6,43 milhões
completam a faixa de estados com mais de cinco milhões de habitantes.
De acordo com o levantamento, em 2042, a
população brasileira atingirá seu tamanho máximo, de 228,4 milhões. A
redução do ritmo de crescimento nos próximos 30 anos e a queda da
população a partir daí são reflexos principalmente da queda de taxa de
fecundidade. Se hoje a média de filhos por mulher é 1,77, em 2030 será
1,5.
Em 2030 o Pará deverá ter uma população de
9.321.910 habitantes, ou seja, crescerá mais de 1,3 milhões de pessoas
em 17 anos, apresentando um dos mais acentuadas ritmos de crescimento
populacional do país neste período.
Crescimento
Para se ter uma ideia, a Bahia que vem
apresentando crescimento acentuado nas últimas décadas tem previsão de
aumentar em 819 mil pessoas sua população. O Ceará em 786.725 neste
período, 904.245 no Pernambuco, Paraná com pouco mais de 1 milhão e Rio
Grande do Sul com a menor taxa entre estes estados: 378.905 pessoas.
Mais de 4,4 milhões deste total populacional
em 2030 será composto por pessoas entre 20 e 50 anos, considerada
população economicamente ativa. Ou seja, será necessário o crescimento
econômico do tamanho do crescimento populacional neste período de 17
anos.
Para a presidente do IBGE, Wasmália Bivar, a
mudança do perfil da população brasileira de uma nação jovem para um
país de idosos é um desafio para o governo e a sociedade. Segundo ela, a
queda da taxa de fecundidade, aliada ao aumento da expectativa de vida
da população provoca o envelhecimento da população.
“Temos que pensar como vamos tratar a
questão previdenciária e a questão assistencial. Mas há também a questão
do dia a dia, de como se cuida desses idosos, de como as famílias vão
se estruturar para cuidar desses idosos”, disse Wasmália.
Para ela, a queda da população brasileira a
partir de 2042 também levanta a questão de como manter a ocupação de um
território tão grande, com um número cada vez menor de habitantes.
Fonte: (Diário do Pará)
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