Por volta
das 18 horas desta quinta-feira (20), cerca de 200 homens do Batalhão de
Choque da Polícia do Exército (PE) formavam um escudo-humano para
proteger o Palácio do Planalto, assim que teve início a aproximação de
manifestantes que ocuparam as vias da Esplanada dos Ministérios.
Assessores da presidente Dilma Rousseff
acompanham pelas janelas do palácio a movimentação. Enquanto isso, a
Praça dos Três Poderes, localizada na parte posterior do Congresso, onde
também fica o Supremo Tribunal Federal (STF), está praticamente deserta
por causa do bloqueio da área pela Polícia Militar (PM).
Dilma está neste instante no Planalto,
despachando no gabinete. O último compromisso dela no dia, de acordo com
a agenda oficial era uma audiência com a chefe da Casa Civil, Gleisi
Hoffmann, às 16 horas. A mais recente estimativa da PM indica que a
manifestação na Esplanada reúne cerca de 20 mil pessoas.
Fonte: (Agência Estado)
Protestos em Salvador têm confronto e depredação
A Polícia
Militar reprime a manifestação em Salvador com bombas de efeito moral e
balas de borracha em diversos pontos do entorno da Arena Fonte Nova,
onde às 19 horas começa a partida entre Nigéria e Uruguai, válida pela
Copa das Confederações.
A manifestação começou pacífica, ainda antes
das 14 horas - horário marcado para a concentração, na Praça do Campo
Grande. A caminhada rumo à arena começou às 15h30, reunindo cerca de 15
mil pessoas.
Tudo corria em clima tranquilo até que o
grupo que liderava a manifestação encontrou uma barreira policial, que
marcava o perímetro de segurança para a partida, nas proximidades do
Colégio Central, no bairro de Nazaré, no centro da cidade.
Houve pedidos de não violência por parte dos
manifestantes, mas dois deles decidiram avançar sobre a barreira, por
volta das 16h. Foi o estopim para a reação do Batalhão de Choque, que
estava localizado pouco atrás da barreira. Os policiais lançaram as
primeiras bombas de efeito moral sobre os manifestantes, que mudaram o
trajeto.
Grupos menores se formaram e passaram a
tentar invadir o perímetro de segurança por outras vias, iniciando um
confronto com policiais alocados nas muitas barreiras em torno do
estádio. Os manifestantes montaram barricadas com banheiros químicos e
passaram a atirar pedras sobre os policiais, que revidaram e atiraram
balas de borracha e bombas sobre os manifestantes.
Outro grupo passou a depredar lojas e pichar
paredes na Avenida 7 de Setembro, que não contava com policiamento. Os
estabelecimentos do local estavam fechados por causa do feriado
decretado pelo prefeito ACM Neto. Um ponto de ônibus em Nazaré também
foi depredado.
A Polícia Militar ainda não tem dados sobre
feridos, mas a reportagem flagrou um homem e uma mulher sendo atendidos
por equipes do Samu e um policial com sangue no rosto.
No início da noite, a Cavalaria da PM
avançou sobre os manifestantes, em um dos acessos do Dique do Tororó,
que fica ao lado do estádio, e o Batalhão de Choque seguia lançando
bombas.
Fonte: (Agência Estado)
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