Indígenas ficaram em auditório para serem recebidos por dirigentes.
Membros da etnia, oriunda do Pará, protestam contra usinas hidrelétricas.
Um grupo de cerca de 150 índios da etnia munduruku, oriundo de aldeias
do Pará, ocupou nesta segunda-feira (10) a sede da Fundação Nacional do
Índio (Funai), órgão público responsável pela proteção dos indígenas e
estudos para demarcação de terras.
Segundo informações da TV Globo, os índios haviam solicitado à direção
da Funai para utilizar um auditório para uma reunião. Após o encontro,
contudo, eles resolveram permanecer no local até serem recebidos pelos
dirigentes da entidade.
Os indígenas chegaram a Brasília na semana passada em dois aviões da
Força Aérea Brasileira (FAB) para participar de uma reunião com o
ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho.
Índios em auditório na sede da Funai em Brasília (Foto: Lunae Parracho / Reuters)
A assessoria da Funai afirma que não houve invasão. Indagada pelo G1,
a fundação não confirmou se os índios pretendiam passar a noite no
prédio público. De acordo com os assessores, os munduruku estão
acomodados em um auditório do primeiro andar do edifício.
Os munduruku que estão na sede da Funai são os mesmos que, no final de
maio, haviam invadido a hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, em protesto
contra a construção da usina. Na última quinta (6), o grupo foi
impedido de entrar no prédio do Congresso Nacional pela Polícia
Legislativa.
Após a intervenção de um deputado do PT ligado a movimentos sociais, os indígenas conseguiram protocolar uma carta na presidência da Câmara dos Deputados. No documento, eles pediram que os parlamentares não aprovassem qualquer projeto encaminhado pelo Executivo que propusesse a construção das usinas hidrelétricas de Tapajós e Teles Pires, ambas em território paraense.
Após a intervenção de um deputado do PT ligado a movimentos sociais, os indígenas conseguiram protocolar uma carta na presidência da Câmara dos Deputados. No documento, eles pediram que os parlamentares não aprovassem qualquer projeto encaminhado pelo Executivo que propusesse a construção das usinas hidrelétricas de Tapajós e Teles Pires, ambas em território paraense.
Fonte: g1.com
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