Toda a estrutura utilizada pelos técnicos da Seas, Sejudh e Defensoria Pública do Estado foi montada em um barco que vem percorrendo a região do Marajó.
Moradora da comunidade de São Félix, zona
ribeirinha do município de Breves, no arquipélago do Marajó, a dona de
casa Marta Ferreira, 32 anos, sonhava com o dia em que os cinco filhos –
o mais novo com 29 dias e o mais velho com 16 anos – pudessem, de fato,
ser chamados de cidadãos. Para isso, faltava um item básico: a
documentação. Com poucos recursos, ela e o marido, o braçal Benedito da
Silva, de 34 anos, nunca tinham conseguido sequer se dirigir até a sede
da cidade, que fica a cerca de duas horas de lancha do local onde vivem,
para obter gratuitamente a certidão de nascimento dos filhos no
cartório do município, como, aliás, determina a lei brasileira.
Barco utilizado pelo Propaz (Foto: Agência Pará)
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