O prefeito de Moju, Deodoro Pantoja da Rocha, destacou a falta de ordenamento urbano como outro problema sério em Moju
O serviço de saneamento básico,
considerado insuficiente no município de Moju, na região do Tocantins,
fez parte das diretrizes da III Conferência das Cidades, realizada no
município nesta quarta-feira (29). Os participantes destacaram a grande
carência de saneamento em Moju, agravada pela falta de abastecimento de
água tratada.
Os participantes do eixo
temático Saneamento definiram ainda como diretrizes a macrodrenagem no
Igarapé Sucupira até a beira do rio, no bairro do Por do Sol, e demais
regiões do município, ações de educação ambiental nas escolas, e
fiscalização e penalização, por meio de multas, para quem não der a
destinação correta aos entulhos.
O
prefeito de Moju, Deodoro Pantoja da Rocha, destacou que os problemas de
saneamento são graves no município. “Esperamos solucionar parte deles
com um convênio já assinado, que dará a Moju recursos na ordem de R$ 24
milhões, dos governos federal e estadual, para a construção do sistema
de água”, informou o prefeito, acrescentando que o sistema terá 56
quilômetros de rede e beneficiará 4 mil famílias a mais do número
atendido atualmente, alcançando todos os bairros da cidade.
Outro problema citado pelo prefeito é a falta de ordenamento urbano na
cidade. Segundo ele, as moradias, prédios públicos e privados não
seguiram o Código de Posturas. “Precisamos padronizar a nossa cidade. As
construções foram feitas de forma desordenada”, frisou.
Transporte
- Moju também não possui transporte coletivo, e os moradores usam moto
táxi. Para o prefeito, uma parceria com empresas madeireiras do
condomínio industrial beneficiará 2 mil funcionários, com ônibus
circulares que deverão funcionar em breve. Ele disse ainda que Moju tem
cerca de 4 mil quilômetros de estradas vicinais. “A maioria dos
moradores é do meio rural. Por isso, precisaremos melhorar também as
vias de acesso para essas pessoas”, explicou.
Deodoro Pantoja da Rocha afirmou que a Conferência das Cidades é
importante devido à participação da população na escolha das
prioridades. “As discussões contribuem para a construção de um futuro
melhor para o município”, ressaltou.
A
secretária Municipal de Meio Ambiente, Udinéia do Socorro Gomes Pereira,
avaliou como positivas as discussões sobre o desenvolvimento urbano na
cidade. “A gestão do nosso prefeito quer mudar a cidade, por isso é
importante a contribuição de todos”, disse ela. Em junho próximo,
informou a secretária, acontecerá a primeira audiência do Plano
Integrado de Resíduos Sólidos, que será apresentado à comunidade.
A assessora da Casa Civil, Ellen Guedes, disse que as propostas
discutidas servirão de base para que o Poder Público equacione os
recursos direcionados às principais diretrizes escolhidas nas
conferências.
Os participantes da III
Conferência de Moju escolheram ainda diretrizes nas áreas de habitação,
transporte e mobilidade urbana e planejamento urbano. Ao final, foram
eleitos seis delegados, que representarão Moju na Conferência Estadual,
que acontecerá em setembro, no Hangar Centro de Convenções.
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