segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

Ministra Damares Anuncia Nova Etapa Do Programa ‘Abrace O Marajó’

A segunda fase do “Programa Abrace o Marajó” será lançada em Brasília no próximo dia 18. O anúncio foi feito pela ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves, no município de Breves, arquipélago do Marajó, onde ela desembarcou na manhã deste sábado.
Para o lançamento do termo de compromisso da segunda fase do programa, a ministra afirmou que serão convidados a Brasília todos os 16 prefeitos do arquipélago, e nas ações da segunda fase, já no arquipélago em data a ser definida, ela quer fazer transmissão ao vivo. “Vamos organizar um evento totalmente marajoara, com tudo que envolva as referências a essa região e que mostre o Marajó para o mundo com transmissão ao vivo”, disse a ministra, que tratou ainda de questões que são graves na região, como prostituição, exploração do trabalho infantil e abuso sexual infantil.
Sobre esse tema, especificamente, a ministra compartilhou em suas redes uma reportagem publicada pelo Portal Roma News na última quarta-feira, 22, sobre um caso suspeito de abuso sexual a um bebê.
Integram ainda a comitiva de Damares os ministros da Saúde, Henrique Mandetta; e das Cidades, Osmar Terra; o representante da Casa Civil do Planalto, José Barreto, e o presidente do BNDES, Gustavo Montezano.
Na reunião com a comunidade e os prefeitos do Marajó eles discutiram alguns pontos considerados fundamentais para o desenvolvimento do arquipélago, como a criação de políticas públicas nas áreas de saúde, educação, meio ambiente, economia, emprego, geração de renda e saneamento.
O “Programa Abrace o Marajó” é uma iniciativa do Governo Federal que envolve as esferas municipal, estadual e federal, e ainda a parceria com a iniciativa privada em prol do combate à exploração sexual e violência contra crianças, adolescentes, juventude, mulheres e pessoa idosa.
Por Roma News/com informações de Afineias Marinho

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

Em audiência pública, MPF escuta atingidos sobre o passivo socioambiental da usina hidrelétrica de Tucuruí (PA)

Evento foi realizado em Tucuruí nesta terça (fotos: Helena Palmquist, MPF/PA)
Comunidades impactadas pelas obras reivindicam indenizações e cumprimento de condicionantes desde que as obras foram iniciadas durante a ditadura militar, em 1974

Evento foi realizado em Tucuruí nesta terça (fotos: Helena Palmquist, MPF/PA)

Passados quarenta anos do início das obras da hidrelétrica de Tucuruí (PA), ainda existem milhares de atingidos aguardando indenizações, compensações e condicionantes nunca cumpridas pela Eletronorte, empresa responsável pela operação da usina. Mais uma vez, as comunidades impactadas pela hidrelétrica se reuniram para reclamar seus direitos, em audiência pública promovida pelo Ministério Público Federal (MPF) com a presença de representantes da empresa, do Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) e do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), encarregado dos impactos das eclusas e da hidrovia no rio Tocantins, obras ligadas ao complexo de Tucuruí. A Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do estado, órgão licenciador, foi convidada mas não enviou representante.

Lamentando a ausência de representante da secretaria, os procuradores da República Eliabe Soares e Nicole Campos alertaram os presentes de que isso não impedirá a Semas de ser cobrada pelas demandas do licenciamento ambiental da usina de Tucuruí e das obras no rio Tocantins. O ginásio municipal da cidade ficou lotado com mais de mil pessoas, muitos idosos, que ainda acreditam na garantia dos direitos gerados pelos impactos na região. São condicionantes relacionadas à saúde, saneamento básico e educação, mas também indenizações de terras que foram alagadas ou de onde as pessoas foram retiradas para obras de desenvolvimento, ao longo das últimas quatro décadas.

“O governo federal tem um débito muito grande com a jusante e a montante da barragem”, disse uma das presentes, em referência às comunidades que moram abaixo e acima da usina hidrelétrica, atingidas de diferentes formas pelo empreendimento. Os moradores à jusante (abaixo) não tiveram terras inundadas, mas sofreram severos impactos ambientais pela mortandade de peixes e consequente redução drástica dos estoques pesqueiros dos quais tiravam o sustento; à montante, houve o alagamento de mais de 2,5 mil quilômetros quadrados de terras e florestas, com efeitos na qualidade da água, nos peixes e no deslocamento compulsório de milhares de pessoas.

Cláudia Neves foi uma das 38 pessoas que se manifestou na audiência, cada um representando uma ou mais comunidades atingidas. “Não queremos mais que as autoridades fiquem só na escuta. Queremos que as soluções saiam do papel. Vamos ficar até quando só na escuta? Todos já sabem os problemas, temos mortos, temos expropriados, todos somos impactados e não queremos mais ser apenas escutados, queremos as soluções”, disse. Outros atingidos representavam comunidades ribeirinhas e quilombolas que nunca foram consultadas sobre as consecutivas obras na região. Após a primeira fase da construção da usina, inaugurada em 1984, houve obras de duplicação da capacidade de geração energética, de aumento da área alagada, para construção da eclusas para navegação no rio e, por fim, estão sendo iniciadas as obras de derrocamento do pedral do Lourenço, para a criação de uma hidrovia no Tocantins.

“Nós estamos esperando o desenvolvimento que nos prometeram”, frisou Juvenal Rodrigues de Souza, que perdeu as terras logo nas primeiras obras e disse que até hoje não recebeu uma casa para morar. Além da perda de terras e moradia, um problema grave provocado pelos projetos de desenvolvimento é a perda de fontes de renda, com o alagamento de açaizais, castanhais, cupuaçuzais e a redução de estoques pesqueiros. Após todas as perdas, hoje os moradores do Pará pagam a uma das tarifas de energia elétrica mais caras do país, tema que foi muito lembrado na audiência pública. “A Eletronorte comeu o filé e jogou o osso para nós”, disse Ismael Rodrigues Siqueira. Alguns atingidos reivindicam redução nas contas de luz, como compensação para os impactos que até hoje a região sofre.

Compareceram também na audiência muitos filhos de pessoas que sofreram deslocamento compulsório para dar lugar à usina e morreram sem receber a indenização do governo brasileiro. “Meus pais foram expropriados com promessas de dias melhores e morreram sem ter a indenização”, contou Abraão Coutinho. Muitas das famílias que sofreram deslocamento compulsório, bem como os atingidos à jusante, que perderam fontes de renda e sofreram impactos ambientais, brigam na justiça até hoje para receber valores justos de indenização e compensação.

Foram relatados também diversos impactos à saúde dos moradores da região, que podem ou não ter relação com as obras de desenvolvimento e com os impactos sobre a qualidade da água. Como foi construída durante a ditadura militar, antes das proteções ambientais garantidas pela Constituição de 1988, a usina de Tucuruí alagou milhares de quilômetros de florestas e a matéria orgânica submersa provoca sérios riscos à saúde, podendo tornar a água inservível ao consumo humano e provocar mortandade da fauna aquática.

A representante da Eletronorte, Sílvia Ramos, expôs dados que mostram avanços no desenvolvimento humano na região nos últimos 40 anos e lembrou que a usina de Tucuruí gera receitas consideráveis para os municípios atingidos e para o estado do Pará, na forma de royalties, mas admitiu a existência do passivo e disse que há todo interesse da empresa em solucionar todas as pendências antes do processo de privatização proposto pelo governo federal. O representante do Dnit, David Bessa, responsável pelos impactos causados pelas eclusas de Tucuruí, prometeu que o órgão vai apresentar proposta de compensação para todos os impactos.

O promotor de justiça José Ilton Moreira Júnior, do MPPA, lamentou a ausência da Semas e disse que o órgão que representa vai continuar cobrando as soluções para os atingidos. Todas as manifestações colhidas na audiência pública integrarão as investigações em curso no MPF sobre o passivo socioambiental da usina hidrelétrica de Tucuruí e os procuradores da República Eliabe Soares e Nicole Campos também garantiram que a Semas será chamada para dar respostas concretas às demandas da população.

A audiência pública foi integralmente gravada em vídeo e será disponibilizada ao público no canal do MPF/PA no YouTube.

Fotos da audiência pública

Informações: Ministério Público Federal no Pará Assessoria de Comunicação

Hospital de Clínicas divulga resultado de Processo Seletivo Simplificado

Candidatos aprovados e classificados serão chamados até abril deste ano
A Fundação Pública Hospital de Clínicas Gaspar Vianna (FHCGV) divulgou, na segunda-feira (13), o resultado final do Processo Seletivo Simplificado (PSS) 004/2019. No total, 34 vagas foram preenchidas para contratação temporária nas funções de nível superior e médio. Os candidatos aprovados e classificados serão chamados até abril de 2020.

As 34 vagas foram divididas da seguinte forma: enfermeiro generalista (02), enfermeiro (especialidade nefrologia 01), enfermeiro (especialidade terapia intensiva adulto 01), farmacêutico (02), graduação superior na área da saúde (especialidade em circulação extracorpórea - perfusão 01), auxiliar administrativo (06+02*), técnico de enfermagem (experiência em centro cirúrgico - 02), técnico de enfermagem (experiência em nefrologia - 15), técnico de enfermagem (experiência em obstetrícia - 01), técnico de enfermagem (experiência em terapia intensiva - 01).
Os vencimentos variam de R$ 988 a R$ 1.857,41 + gratificações + auxílios.

Por Agência Pará

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

#Urgente: Vereador Nilson Moura De Bagre No Marajó Sofre Atentado A Bala Em Belém.

O vereador Nilson Moura de Bagre, sofreu atentado a bala em Belém. Segundo informações o vereador estava na porta de sua casa no bairro da cremação, pagando um táxi, quanto um motoqueiro de capacete, surgiu e desferiu dois tiros, um atingiu o vereador de raspão na perna. Em Bagre os comentários são de crime político, já que o vereador e uma das principais liderança de oposição. A polícia investiga o fato.

Nota do Vereador César Winter Cesão através de sua página no facebook
”Meu amigos e minhas amigas o meu amigo parlamentar
Nilson Moura, sofreu um atentado agora pouco em Belém. Quando um homem ainda não identificado disparou pelo menos 4 tiros contra o meu amigo Nilson Moura.

Nilson ainda chegou a ser atingido com tiros na parte da perna, coxa e de raspão na parte do nariz. Após o ocorrido, o vereador foi imediatamente socorrido para um hospital da capital, a onde está sendo avaliado nesse momento.Força meu amigo Tamos Juntos”

#FORÇANILSONMOURA
RURAL FM 104,9 mhz. A PRIMEIRA RÁDIO DE SÃO SEBASTIÃO DA BOA VISTA NO MARAJÓ, 24 HORAS NO AR NA INTERNET, FAZENDO A SUA ALEGRIA.

PARTICIPE DA PROGRAMAÇÃO LIGANDO OU MANDANDO SUA MENSAGEM DE TEXTO PARA (91) 991254920 OU 991204202 e-mail: ruraldomarajo@hotmail.com ou afineiasfm@hotmail.com Skype: rural fm e facebook: rural do marajo