quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Moisés está de volta ao Paysandu

Na reapresentação do grupo à comissão técnica, o atacante Moisés foi apresentado oficialmente como o novo jogador do Paysandu Sport Club para a disputada do Campeonato Brasileiro da Série C. Com 23 anos, o atacante foi destaque da equipe bicolor em 2010, quando foi artilheiro do Campeonato Paraense com 13 gols, e agora chega a Curuzu com a missão de empurrar a bola para o fundo da rede, coisa que os atuais centroavantes do clube não estão tendo competência para fazer.

Só que apesar de ter dito em entrevistas às rádios da cidade e ao programa Bola na Torre (RBATV), que chegou pronto para jogar, Moisés não atua há quase dois meses e está na capital paraense desde o dia 18 de agosto, parado, esperando a regularização de seu contrato com o Paysandu. Por isso o próprio atleta volta atrás e reconhece que não ainda não está em condições físicas ideais para jogar no sábado contra o Guarany (CE).

Entretanto, ele acredita estará apto contra o Fortaleza (CE), domingo (16). “Eu vou trabalhar nesta semana, fazer avaliações. Como o preparador físico falou, neste jogo não vai dar para mim. Mas para o jogo da outra semana estarei á disposição do treinador”, fala Moisés.

E a missão do “salvador” é de melhorar o rendimento ofensivo do Bicolor paraense na competição. Mesmo estando no G-4 da Série C, o ataque do Paysandu vem desperdiçando inúmeras oportunidades de gols durante os jogos e isto está culminando no acúmulo de resultados considerados negativos, principalmente nos jogos dentro de casa. “Quando eu cheguei aqui e vi a responsabilidade de ter que fazer os gols. Hoje em dia eu estou bem, passou a fase ruim e estou tentando dar a volta por cima”, completa Moisés, que marcou quatro gols nas cinco partidas que fez vestindo a camisa do Ipatinga (MG) em 2012.

Assembleia vai decidir democracia

Segunda-feira passada, dia 03, em assembleia geral, iniciou as votações das cem alterações prevista no Estatuto do Paysandu Sport Club, entre elas está o artigo 46, que altera o método de elegibilidade do próximo presidente bicolor para o biênio 2013/2014. Atualmente, apenas os abnegados e beneméritos votam de acordo com suas conveniências para eleger o novo presidente alviazul, mas de acordo com o novo artigo que será votado na Assembleia Geral da próxima segundafeira (10), o novo mandatário do clube receberá a faixa através do voto direto, incluindo os associados também, democratizando o regime interno.

Segunda-feira que vem, a discussão sobre a entrada de novos artigos no estatuto do clube começa justamente na alteração da metodologia eletiva, passando para o voto direto. Para o ex-jogador bicolor Vandick Lima, atual candidato para presidir o Paysandu pela chapa Novos Rumos, a próxima reunião vai ser decisiva. “Segunda-feira a Assembleia Geral retomará a votação dos artigos e começará com o mais importante, o artigo 46, que trata das eleições”, diz Vandick.

Entretanto, a votação que poderá redefinir o futuro do Paysandu não vem sendo levado muito a sério pelos associados do clube e também pela atual diretoria. Apenas 25 pessoas compareceram para a votação, entre elas, apenas o atual presidente Luiz Omar Pinheiro representou a chapa situacional na reunião.

(Diário do Pará)

Apoiando-se na mística azulina de 2005

A missão de vencer o Mixto por três gols de diferença, curiosamente remete à outra situação delicada na história do futebol azulino, e não menos importante, que tem servido como aditivo para o jogo decisivo de domingo. Muito se falou na lembrança precisa do dia 18 de setembro de 2005, quando o Clube do Remo viveu uma situação semelhante, até no placar a ser revertido, e ao final, o Fenônemo Azul comemorou um inédito e histórico Campeonato Brasileiro da Série C.

Naquele ano, sob o comando do técnico Roberval Davino, a agremiação azul marinho passou pela primeira fase da Série C, e na segunda etapa, foi ao encontro do então desconhecido Tocantinópolis (TO). Na primeira partida, o Leão Azul saiu derrotado por 2 a 0, resultado considerado muito difícil de reverter, haja vista a desconfiança da torcida em relação a formação pouco entrosada.

Por sorte, ou ironia do destino, o Remo viu nascer naquele ano uma onda extraordinária de torcedores, que a cada jogo invadiam todas as dependências do Mangueirão, numa média de 30 mil pessoas por jogo. Ali nascia o Fenômeno Azul, como ficou conhecida a torcida remista, que alcançou a maior média de público das três divisões nacionais, superando potências como Corinthians e Flamengo na Série A.

Pois bem, na volta com a obrigação de vencer por dois gols, os donos da casa foram para cima. O primeiro gol saiu dos pés do atacante Capitão e o segundo do meio-campista Emerson, isso no primeiro tempo. Na sequência, logo de cara, Lairson diminui para os visitantes, o que obrigava o Remo a fazer mais dois gols para passar com a diferença de três tentos. Foi quando começou o desespero coletivo no estádio.

E para agravar a situação, o Emerson ainda perdeu um pênalti. O colapso rondava o Mangueirão, até que, por sorte, o zagueiro Magrão resolveu invadir a área do adversário e chutou forte, desviando na barriga do zagueiro e entrando. Já no finalzinho, Osny, de pênalti, completa, Remo 4 a 1. Depois de lá, o resto é história e a taça de campeão veio para Belém.

Quem esteve lá, naquele jogo, vestindo a camisa, relembra com muita emoção os momentos difíceis que o clube viveu, mas totalmente superados pela força de vontade daquele time, um pouco desacreditado no começo, mas vitorioso ao final.

“As lembranças são boas, estádio lotado. 2 a 0 também era um placar muito adverso, mas a gente tinha um time iluminado. O time de 2005 tinha qualidade técnica, passou confiança pra torcida. Eu, Landu, Magrão, Emerson, Osny, pessoas de personalidades. Na hora do pênalti, já tínhamos perdido um, todo mundo se olhava, mas o Osny foi e bateu”, relembra ex-lateral Marquinho Belém, marcado na torcida azulina como “coração de Leão”.

“Não tivemos problemas financeiros, mas eu vejo muita premiação como um quesito contra. O time precisa olhar o jogo, vestir a camisa, só tivemos uma premiação ao final. Eu gosto do Fábio Oliveira, do Diego Barros, são jogadores que têm esse espírito igual ao nosso. O Remo precisa aproveitar esse tempo inicial, porque eles não querem se expor muito, tem que ter calma e aproveitar todas as chances”, prossegue o ex-jogador, que também atuou no Paysandu e hoje é comentarista esportivo. São nessas lembranças guardadas na história do clube que os novos atores se espelham. “Vou me agarrar nas coisas positivas do passado. Em 2005, o Remo passou uma situação semelhante e conseguiu reverter, então, pelo o que a gente criou lá de situações de gols é possível. E se a gente quiser subir realmente esse será o jogo mais difícil”, desabafa o zagueiro Diego Barros.

Certamente, Remo e Tocantinópolis entrou para o hall dos maiores jogos da história do clube, e relembrá-lo é acreditar novamente na esperança da vitória em cima de qualquer adversidade. “Foi um jogo muito emocionante, o Remo precisava reverter um placar como este e acabou sendo campeão da Série C. Vamos pra cima com a mesma disposição e, se Deus quiser, vamos continuar essa história”, acredita o meia Jhonnatan.

(BOLA)

Belém registra uma das maiores taxas de inflação

As cidades de Belém e Fortaleza foram as capitais que registraram maiores altas de preços, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial. Segundo dados divulgados hoje (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), enquanto a capital paraense registrou taxa de 0,72%, a cearense teve inflação de 0,66% no mês.
Já as cidades de Goiânia e São Paulo apresentaram as menores taxas de inflação neste período: 0,31%. As demais cidades apresentaram as seguintes taxas: Curitiba (0,58%), Porto Alegre (0,48%), Rio de Janeiro (0,45%), Recife (0,38%), Belo Horizonte (0,37%), Brasília (0,35%) e Salvador (0,32%).
Belém também apresentou o maior aumento na taxa de inflação, de julho para agosto: 0,5 ponto percentual, já que em julho havia apresentado um índice de 0,22%. Goiânia teve a maior redução, 0,3 ponto percentual, uma vez que havia tido inflação de 0,61% em julho. (Agência Brasil)

Cesta básica volta a subir em Belém

Fazer as compras do mês com uma quantia determinada já não significa carrinho cheio, ou até mesmo, que os habituais itens serão comprados. Com o crescente aumento da cesta básica, isto está cada vez mais difícil. De acordo com o Dieese-PA, de janeiro a agosto deste ano a alimentação básica aumentou mais de 8%, o equivalente a mais que o dobro da inflação. Entre os itens que mais subiram de preço durante esse período, está o feijão, com alta de 61,30%. 
Por causa desses aumentos, o funcionário público Rogério Leão, 30 anos, tem substituído o feijão tipo cavalo por feijão preto. “Passei um tempo sem comprar esse, que acho mais gostoso. É que o preto é mais em conta”, afirma.
Para ele, que mora com a esposa e gasta aproximadamente R$ 300 com supermercado, as altas nos preços são constantes. “No geral o aumento é de 20%”, calcula. Como Rogério bem disse, não foi só o feijão que teve reajuste, o tomate apresentou aumento de 20,80%; em terceiro ligar no ranking está a manteiga, com acréscimo de 17,72%, seguida do óleo de cozinha, com alta de 17,16%.
Alguns produtos tiveram queda nos preços, como por exemplo, a carne bovina, com redução de 6,67%, seguida do açúcar, que passou a custar 5,78% a menos. Em agosto, a cesta básica custava R$ 262,33, o que corresponde 0,94% a mais em relação ao mês de julho, em que a mesma poderia ser adquirida a R$ 259,89. Segundo o Dieese, no mês passado o custo da cesta básica para uma família composta por dois adultos e duas crianças chegava a R$ 786,99. 
A funcionária pública Ângela Quadros, 47 anos, gasta R$600 com alimentação na casa em que vive com mais três pessoas. “Procuro sempre escapar dos aumentos e compro o básico”, diz. 
A pesquisa do Dieese indica ainda que para comprar os doze itens básicos da alimentação, o trabalhador paraense comprometeu em agosto, 46% do salário mínimo atual, tendo que trabalhar aproximadamente 92 horas e 47 minutos das 22 horas previstas em Lei.
No entanto, há quem não tenha percebido os aumentos. “Nem reparei, a gente vai pegando as coisas e nem presta atenção no preço”, afirma a doméstica Maria de Belém, 66 anos.
(Diário do Pará)

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