Harison diz pra esquecer o Salgueiraço
19/10/2012 11:00:02
Passada a lembrança dos dois anos do Salgueiraço, e parte do grupo admitir a vontade de dar o troco em relação ao jogo que custou a promoção dos bicolores à Série B, o meia Harison prefere manter a calma e deixar de lado qualquer tipo de rivalidade. Para ele, o jogo contra o Salgueiro representa sim, um grande desafio, mas nesse momento, um envolvimento psicológico do grupo poderia ser prejudicial.
“Vamos fazer um grande jogo respeitando o adversário. Já falei que esse negócio de vingança temos que deixar para o torcedor. Os jogadores e a comissão técnica não pensam nisso. Esse sentimento não vai ajudar em nada, só vai abalar o nosso emocional e é o que menos precisamos. Estamos focados na vitória. Vai ser o Salgueiro porque está na tabela, mas poderia ser qualquer outro”, diz o meio campista.
Faltando apenas duas partidas para o término da fase de grupos, coincidentemente contra os dois clubes que eliminaram o Papão nas edições de 2009 (Icasa) e 2010 (Salgueiro), da Série C, o meia riscou do seu vocabulário o termo vingança, e diz ter, simplesmente, esquecido os fatos que tragam esse sentimento. “Não temos nem conversado muito sobre isso. Até os mais experientes que estiveram, sabem que o momento é outro. Aquilo já passou, temos que ser racionais nessa hora, sem ultrapassar os limites. Vamos jogar com calma, fazer diferente. Todo mundo sabe o que aconteceu há dois anos, mas isso não podemos levar adiante, o adversário precisa ser respeitado. Ao invés de tirar, essas coisas dão mais forças para eles”, explica.
(Diário do Pará)
“Vamos fazer um grande jogo respeitando o adversário. Já falei que esse negócio de vingança temos que deixar para o torcedor. Os jogadores e a comissão técnica não pensam nisso. Esse sentimento não vai ajudar em nada, só vai abalar o nosso emocional e é o que menos precisamos. Estamos focados na vitória. Vai ser o Salgueiro porque está na tabela, mas poderia ser qualquer outro”, diz o meio campista.
Faltando apenas duas partidas para o término da fase de grupos, coincidentemente contra os dois clubes que eliminaram o Papão nas edições de 2009 (Icasa) e 2010 (Salgueiro), da Série C, o meia riscou do seu vocabulário o termo vingança, e diz ter, simplesmente, esquecido os fatos que tragam esse sentimento. “Não temos nem conversado muito sobre isso. Até os mais experientes que estiveram, sabem que o momento é outro. Aquilo já passou, temos que ser racionais nessa hora, sem ultrapassar os limites. Vamos jogar com calma, fazer diferente. Todo mundo sabe o que aconteceu há dois anos, mas isso não podemos levar adiante, o adversário precisa ser respeitado. Ao invés de tirar, essas coisas dão mais forças para eles”, explica.
(Diário do Pará)
Solidariedade a um companheiro de profissão
Ao tomarem conhecimento da triste notícia de que o lateral-esquerdo Aldivan, com passagens pelo São Raimundo, Paysandu, Fortaleza e Clube do Remo, sofreu uma convulsão na noite da última quarta-feira, os jogadores do elenco bicolor se solidarizaram e prestaram uma homenagem ao atleta, antes de iniciarem o trabalho tático na Curuzu.
O grupo completo reuniu no centro do grado e realizou, ali mesmo, uma oração, em meio a um abraço coletivo. O lateral, que vinha negociando sua ida para o São Raimundo, foi levado ao pronto-socorro da 14 de março, e com a ajuda de outro bicolor, Vandick, transferido para um hospital particular da cidade, onde foi diagnosticado com um tumor no cérebro e deverá passar por alguns exames e uma cirurgia para a retirada.
“Fizemos uma oração para ele, pedindo a Deus que ajude na recuperação do Aldivan”, disse o zagueiro Pablo. Já o meia Harison, foi mais longe. Ele reiterou o desejo de melhores, mas lamentou muito saber que o atleta não usufruía de sequer um plano de saúde. “Eu pessoalmente não conheço, mas meu irmão jogou contra ele. A gente sabe da carreira dele, oramos pela recuperação dele, mas ser de aviso para todos. Ele não tinha plano de saúde para socorrê-lo na hora. Isso é difícil. Foi até um conselho que dei para os mais novos”.
O pedido de forças para o colega de profissão foi um ato do grupo e o meia aproveitou para explicar aos companheiros o quanto a saúde deve ser priorizada, seja quem for e independente da condição financeira. ”Infelizmente a saúde no país é complicada, e lamentamos que isso tenha sido um exemplo para que os jogadores cuidem mais de si. Sem a saúde não adianta dinheiro, não adianta nada”, completa Harison.
(Diário do Pará)
O grupo completo reuniu no centro do grado e realizou, ali mesmo, uma oração, em meio a um abraço coletivo. O lateral, que vinha negociando sua ida para o São Raimundo, foi levado ao pronto-socorro da 14 de março, e com a ajuda de outro bicolor, Vandick, transferido para um hospital particular da cidade, onde foi diagnosticado com um tumor no cérebro e deverá passar por alguns exames e uma cirurgia para a retirada.
“Fizemos uma oração para ele, pedindo a Deus que ajude na recuperação do Aldivan”, disse o zagueiro Pablo. Já o meia Harison, foi mais longe. Ele reiterou o desejo de melhores, mas lamentou muito saber que o atleta não usufruía de sequer um plano de saúde. “Eu pessoalmente não conheço, mas meu irmão jogou contra ele. A gente sabe da carreira dele, oramos pela recuperação dele, mas ser de aviso para todos. Ele não tinha plano de saúde para socorrê-lo na hora. Isso é difícil. Foi até um conselho que dei para os mais novos”.
O pedido de forças para o colega de profissão foi um ato do grupo e o meia aproveitou para explicar aos companheiros o quanto a saúde deve ser priorizada, seja quem for e independente da condição financeira. ”Infelizmente a saúde no país é complicada, e lamentamos que isso tenha sido um exemplo para que os jogadores cuidem mais de si. Sem a saúde não adianta dinheiro, não adianta nada”, completa Harison.
(Diário do Pará)
Exames comprovam que o lateral Aldivan sofreu AVC
Os resultados dos exames realizados na tarde desta quinta-feira (18) confirmaram que foi um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que causou o mal estar e internação do jogador de futebol Aldivan. O problema foi gerado por um trombo (obstrução) em uma artéria no cérebro, o que impede a circulação de sangue e provoca o AVC.
Segundo Ricardo Ribeiro, chefe do Departamento Médico do Clube do Remo, ainda não é possível saber o que gerou o trombo, mas a possibilidade do tumor está praticamente descartada.
“Ele (Aldivan) fez ressonância magnética e uma tomografia contrastada que verificaram o AVC. Como não foi verificado presença de tumor, o atleta vai ficar no hospital recebendo acompanhamento médico e sendo medicado, mas não vai ser submetido a nenhum processo cirúrgico”, explicou Ribeiro, que também informou que Aldivan deve fazer uma arteriografia para saber a situação da artéria afetada.
Ainda segundo o médico do Remo, o jogador está com problemas de memória e pode ter maiores sequelas. “É possível que ele (Aldivan) tenha sequelas que afetem sua coordenação motora, porém, ainda não podemos confirmar nada”, avalia o médico.
Aldivan já teria acertado seu retorno ao São Raimundo, de Santarém, para a disputa da primeira fase do Parazão 2013, que está programado para iniciar em novembro de 2012. No entanto, o lateral ainda não quando vai poder voltar a jogar futebol.
COMO ACONTECEU
Aldivan sofreu uma convulsão na tarde desta quarta-feira (17), quando foi internado no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, localizado na travessa da 14 de março, bairro Umarizal.
(Felipe Melo/DOL)
Segundo Ricardo Ribeiro, chefe do Departamento Médico do Clube do Remo, ainda não é possível saber o que gerou o trombo, mas a possibilidade do tumor está praticamente descartada.
“Ele (Aldivan) fez ressonância magnética e uma tomografia contrastada que verificaram o AVC. Como não foi verificado presença de tumor, o atleta vai ficar no hospital recebendo acompanhamento médico e sendo medicado, mas não vai ser submetido a nenhum processo cirúrgico”, explicou Ribeiro, que também informou que Aldivan deve fazer uma arteriografia para saber a situação da artéria afetada.
Ainda segundo o médico do Remo, o jogador está com problemas de memória e pode ter maiores sequelas. “É possível que ele (Aldivan) tenha sequelas que afetem sua coordenação motora, porém, ainda não podemos confirmar nada”, avalia o médico.
Aldivan já teria acertado seu retorno ao São Raimundo, de Santarém, para a disputa da primeira fase do Parazão 2013, que está programado para iniciar em novembro de 2012. No entanto, o lateral ainda não quando vai poder voltar a jogar futebol.
COMO ACONTECEU
Aldivan sofreu uma convulsão na tarde desta quarta-feira (17), quando foi internado no Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti, localizado na travessa da 14 de março, bairro Umarizal.
(Felipe Melo/DOL)
Técnico do Águia ainda tem duas dúvidas
Hoje pela manhã, o técnico João Galvão fará um treino coletivo com a equipe antes de viajar, e deverá decidir que esquema ou jogadores usará no confronto de domingo. No coletivo de quarta-feira à tarde, João utilizou o esquema tático 4-4-2 com a volta de Ivonaldo, Carlão, Roberto e Sanley. Diogo, Analdo, Daniel, Juliano e Flamel. Branco (Danilo Galvão) e Wando. O objetivo dos coletivos é corrigir os posicionamentos além de treinar jogadas de bolas paradas e outros tipos de ataques.
O técnico do Azulão pode ter boas opções com Marquinhos Marabá e Danilo, se Branco não render bem neste jogo, fato que tem acontecido nos últimos jogos. Além disso, o treinador deve poupar Diego. Analdo deve retornar para dar apoio a Juliano e Flamel, dupla que tem tido um ótimo desempenho em campo. Carlão e Ivonaldo também devem ter sua participação garantida na lateral e Léo Rosa, por ser um jogador versátil, deve ficar no banco à disposição do técnico João Galvão.
CALCULADORA DO G-4
Independente do esquema tático e de quais jogadores utilizar, o fato é que o Águia precisa vencer neste domingo e no próximo, 28, no Zinho Oliveira contra o Santa Cruz. Além disso, os marabaenses têm que torcer para o Luverdense vencer o Santa Cruz e o Paysandu, no mínimo, empatar com o Salgueiro nesta rodada.
O Águia ainda tem chances de entrar no G4 e até mesmo passar para a próxima fase. Mas se empatar ou perder o jogo contra o Treze, sua situação muda para outro tipo de luta: a de brigar para não ser rebaixado.
(Diário do Pará)
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