terça-feira, 16 de outubro de 2012

Futebol Pará

Lecheva: Mudanças que fizeram efeito

Havia uma esperança de o time conseguir uma organização semelhante aos últimos dois jogos, no entanto, a realidade é outra e o Papão volta para Belém satisfeito com a bravura do time e com o ponto arrancado na casa do adversário.

Para tanto, o técnico Lecheva precisou fazer uma substituição ousada. Aos 25 minutos do segundo tempo, perdendo de 1 a 0, tirou o volante Vanderson e colocou o atacante Moisés, pensando unicamente em ser mais ofensivo na medida em que o tempo passava e o ataque não vinha rendendo o esperado. Mas o destino quis, aos 41 minutos, dar mais um presente ao Bicola.

“Como eu falei, o primeiro tempo foi difícil para nós, até mesmo por causa do calor, e o adversário tinha a obrigação de vencer em casa. Tivemos bola na trave, mas faltou um pouquinho para chegar lá no gol. Em resumo, o primeiro tempo não foi legal, e tentamos corrigir isso no segundo, que já foi bem melhor, quando conseguimos o empate”, disse o técnico sobre a reação no segundo tempo.

O gás necessário veio com a entrada de Rafael Oliveira no lugar de Kiros, devidamente comentada pelo técnico. “A bola estava batendo muito e espirrando no Kiros, ele tava com dificuldade de segurar a bola ali na frente. E o Rafael já tem mais essa característica. O Kiros é um jogador pra quando a bola flui pelos cantos e não estávamos conseguindo isso. O Rafael é mais brigador, protege mais a bola, por isso a mudança entre os dois”, prossegue.

Por fim, a última e certeira cartada. “Eu tirei um volante e coloquei um atacante, e fiquei só com o Capanema ali. Remanejamos o Harison e o Lineker para ajudar, sem a posse de bola, mas naquela altura eu arrisquei até tomar o segundo gol em prol de conseguir o empate ou vitória, e conseguimos o primeiro”, enfatiza o técnico.

(Diário do Pará)

Pikachu será um bom reforço contra o Salgueiro

Passada a “carne de cabeça” que o Paysandu enfrentou no estádio Presidente Dutra, ao conseguir o empate aos 41 minutos de jogo, após uma partida inteira sendo massacrado pelo calor, somado à má qualidade do gramado, os olhos estão totalmente voltados no próximo domingo, quando o Papão faz sua despedida em casa nesta fase de grupos, e enfrenta o Salgueiro, às 16 horas, no Mangueirão. Uma vitória pode, dependendo do resultado, levar os bicolores à Juazeiro do Norte já classificado, onde fecha a primeira fase da Série C contra o Icasa.

O principal reforço para enfrentar o time pernambucano será a volta de Yago Pikachu na lateral direita, após suspensão automática. Com isso, o meia Leandrinho, improvisado na posição no último jogo, terá a missão de disputar uma vaga no meio-campo bicolor e, até agora paira a dúvida, se Lecheva mantém Kiros ou inicia com Rafael Oliveira, que vem crescendo de produção nos últimos jogos.

Fora isso, o adversário também acrescenta um motivo a mais para os bicolores fazerem uma boa despedida em casa. O Salgueiro, além de brigar pela vaga, com 19 pontos na 6ª posição, traz consigo a triste lembrança do dia 17 de outubro de 2010, quando o Paysandu perdeu em plena Curuzu lotada por 3 a 2, nas quartas de final, e adiou, pela quarta vez consecutiva, a volta à Série B, que tem como jogador daquela época o atacante Thiago Potiguar.

“O torcedor está escalado. Possivelmente seja o último jogo nosso em Belém, devido às punições que tivemos em jogos passados. A equipe vem num momento bom e adversário direto, são todos os ingredientes para um grande jogo e presença em massa da torcida, com certeza é jogo para 30, 40 mil torcedores e a chance de selar a classificação”, convoca Lecheva.

(Diário do Pará)

Arinelson cobra uma fortuna de indenização

O valor não foi revelado, mas os jogadores do Paysandu receberam uma cota financeira pelo empate contra o Cuiabá. Apesar de não se comparar aos dois meses de salários atrasados, a diretoria vem tentando minimizar, dentro dos padrões do clube, os problemas ocasionados por alguns fatores em campo e extracampo, enumerada por ele a partir da paralisação da Série C por mais de 30 dias, devido o imbróglio envolvendo o Treze (PB) e Brasil de Pelotas (RS).

O último deles surgiu agora. O ex-jogador Arinelson conseguiu na justiça uma indenização de R$ 4,7 milhões, e, sem a manifestação oficial do departamento jurídico bicolor, o magistrado João Carlos Oliveira Martins, da 6ª vara do trabalho, lançou edital para leiloar a sede do Paysandu, avaliada em R$ 11,2 milhões de reais inicialmente. A data definida pela justiça foi dia 5 de novembro, cabendo ainda recurso por parte do clube.

O próprio diretor de futebol, ao tomar conhecimento sobre a causa, lamentou o fato e o enumerou como mais uma das dificuldades encontradas pela atual diretoria. “Pra você ver, ainda tem esse leilão. Precisamos muito desse apoio, ainda estamos lutando para que a juíza que cuida das nossas causas trabalhistas desbloqueie a nossa cota de patrocínio, estamos nos esforçando muito para que ela nos ajude, assim como o torcedor”, finaliza.

(Diário do Pará)

Antônio Cláudio Louro explica valores e pede caldeirão

O diretor de futebol do Paysandu, Antônio Cláudio “Louro”, planeja reeditar em Belém o verdadeiro caldeirão bicolor, para adiantar ao máximo a classificação e, de quebra, dar uma levantada nos cofres do Bicola, que andam em baixa por conta da Justiça Trabalhista.

“Nós vamos pedir a carga máxima de ingressos, 40, 42 mil. Queremos e pedimos muito o apoio do nosso torcedor na partida em casa. É fundamental o Paysandu sair com uma boa vitória. Não estamos medindo esforços para colocar o time na Série B e pedimos essa força”, declara Louro. Quando questionado sobre os valores elevados – R$ 20 arquibancada e R$ 40 cadeira -, o diretor explica os motivos.

“Fomos jogar contra o Guarany de Sobral e o ingresso custava R$ 40 reais, e tinham umas 10 mil pessoas no estádio. A questão não é o preço, é a necessidade do time. Não é fácil manter um plantel alto quando se tem dívida na justiça, cota de patrocínio bloqueada e uma série de outras despesas. Queremos tirar o Paysandu dessa Série C, mas há dificuldades que precisamos passar por cima a qualquer custo”, comenta o diretor.

Para ele, voltar à Série B é um desejo antigo, que no atual momento do clube só trará benefício em todos os aspectos. “Os gastos são altos. Já chega de ficar tentando todo ano, agora vai! Às vezes pedimos até dinheiro emprestado. A CBF banca passagem e hospedagem, mas ainda tem muita coisa. Na Série B é diferente. Existe cota de TV e isso ajuda qualquer clube, até mesmo a justiça pode ficar mais maleável conosco”, garantiu o diretor.

(Diário do Pará)

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