segunda-feira, 15 de abril de 2013

Papão vai combater pirataria de produtos do clube

O Paysandu lançará em 25 de abril o seu novo uniforme e iniciará, de forma simultânea, um processo de combate aos produtos piratas que contenham a marca do clube.
Segundo informou ao DOL com exclusividade, o diretor jurídico do Papão, Alberto Maia, os bicolores farão uma reunião com as pessoas que vendem produtos ao redor dos estádios e posteriormente devem passar à repressão, com a ajuda do Departamento de investigações e Operações Especiais (DIOE) da Polícia Civil e Secretaria Municipal de Economia (Secon) da Prefeitura de Belém..
“O Paysandu, na figura do Dr. Alexandre Pires, vai convocar os trabalhadores que vendem os materiais piratas para fazermos um trabalho educativo, conscientizando que essa ação é ilegal e que prejudica o clube. Caso não haja efeito, vamos passar para a repressão”, revelou.
FISCALIZAÇÃO
Como uma grande parcela da venda de produtos piratas de Paysandu, Remo e outros clubes não se restringem às margens dos estádios em dias de jogos, mas estão espalhadas pelas feiras e lojas de Belém e do interior do Pará, os bicolores também pretendem chegar aos produtores desses materiais
“Mantivemos (Paysandu) contato com a Dioe e já solicitamos que seja feito um trabalho de investigação para saber quem fornece e produz esses materiais. Sabemos que não basta somente reprimir os vendedores”, acredita Maia.
De acordo com o diretor da Dioe, delegado Neyvaldo Costa da Silva, o Paysandu ainda não solicitou investigação e a única conversa entre o clube e a Divisão tratou somente sobre o trabalho educativo.
“Os diretores do Paysandu nos procuraram para tratar sobre a pirataria, pois isso faz parte de uma cláusula do contrato da agremiação com a Puma (nova fornecedora de material esportiva do Papão), e falaram que primeiramente iam fazer um trabalho educativo com os vendedores e, se não tivesse solução, íamos passar à repressão aos vendedores. Para investigar os produtores dos materiais ainda não nos foi solicitado, porém, se o Paysandu e a Puma nos solicitarem, nós iremos fazer”, revelou.
MATERIAIS ACESSÍVEIS
A direção do Paysandu está tomando esta iniciativa porque avalia que perde dinheiro com a venda de produtos piratas, visto que o clube não ganha nenhuma porcentagem na comercialização desses materiais.
Entretanto, também é notório que os atuais preços das camisas oficiais dos grandes clubes paraenses, que custam em média R$ 150,00, estão descondizentes com as condições financeiras da maioria da população paraense. De acordo com o Dieese/PA, cerca de 40% dos trabalhadores ocupados no estado recebem um salário mínimo (R$ 678,00) para arcar com todas as despesas do mês.
Sabendo deste problema, o vice-presidente do Papão, Sérgio Serra, contou à reportagem do DOL que o clube negocia com a indústria que produz o material oficial do Bicola uma linha de produtos mais acessíveis aos torcedores paraenses.
“Nós conversamos com a Filon – empresa que confecciona o material bicolor – sobre o nosso interesse de desenvolver esses materiais mais acessíveis. Eles ficaram de fazer uma pesquisa neste sentido e estudar a possibilidade financeira dessa produção, visto que também tem que ser rentável para a empresa e para o Paysandu. Eles vêm agora para o lançamento da nova camisa e esse tema será tratado em reuniões com toda a certeza”, explicou.
O diretor jurídico do Papão, Alberto Maia, avalia que o combate a pirataria só será bem sucedido se acompanhado de uma política de barateamento dos produtos. “Nossa ação só terá sucesso se proporcionarmos ao torcedor um material oficial mais acessível. Isso eu tenho certeza”, avalia.
Fonte: (Felipe Melo/DOL)

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