Sobrou cordialidade, mas faltou futebol ao Cametá
A expressão inglesa "Fair Play" foi
proferida como sinônimo de senso ou espírito de justiça social,
igualdade e imparcialidade. Este verdadeiro movimento é muito reforçado
em campanhas da FIFA em seus eventos esportivos.
O Cametá seguiu a risca esta posição e na partida realizada ontem à noite (10) no estádio Parque do Bacurau contra o Atlético-GO, demonstrou total cordialidade de um bom anfitrião. No vestiário reservado a equipe goiana, a diretoria do Cametá, dono do mando de campo, fez uma pintura na parede desejando boas vindas ao time da região do planalto.
A atitude nobre do time paraense não foi proporcionalmente correspondida em campo. O Mapará foi goleado pelo placar de 7 a 0 e foi eliminado da sua primeira participação na Copa do Brasil, logo na primeira partida da primeira fase.
O elenco do Atlético é bem superior tecnicamente. No entanto, esperava-se dos atletas do Cametá um comportamento digno dentro das quatro linhas, o que também seria revelador de espírito esportivo.
(Ronald Sales/DOL) Site: Rádio CLube do Pará
O Cametá seguiu a risca esta posição e na partida realizada ontem à noite (10) no estádio Parque do Bacurau contra o Atlético-GO, demonstrou total cordialidade de um bom anfitrião. No vestiário reservado a equipe goiana, a diretoria do Cametá, dono do mando de campo, fez uma pintura na parede desejando boas vindas ao time da região do planalto.
A atitude nobre do time paraense não foi proporcionalmente correspondida em campo. O Mapará foi goleado pelo placar de 7 a 0 e foi eliminado da sua primeira participação na Copa do Brasil, logo na primeira partida da primeira fase.
O elenco do Atlético é bem superior tecnicamente. No entanto, esperava-se dos atletas do Cametá um comportamento digno dentro das quatro linhas, o que também seria revelador de espírito esportivo.
(Ronald Sales/DOL) Site: Rádio CLube do Pará
Sem resistência adversária, Paysandu ganha vaga
Nem a viagem longa e cansativa foi páreo
para frear o ímpeto bicolor, que, sem tomar conhecimento do modesto São
Raimundo (RR), venceu os donos da casa na noite de ontem por 2 a 0, em
Boa Vista e garantiu, sem necessidade de jogo de volta, a passagem para a
segunda fase da Copa do Brasil. Agora, os bicolores aguardam apenas o
vencedor entre Portuguesa e Naviraiense (MS), no próximo dia 16 de
abril. Vale lembrar que o primeiro jogo entre os candidatos a rivais
terminou empatado em 0 a 0.
Com a bola rolando, o Paysandu pareceu sentir-se mais a vontade, sobretudo devido a presença maior de torcedores com a camisa azul celeste. As primeiras oportunidades saíram dos pés do estreante Heliton. Aos sete minutos, Eduardo Ramos lança bola na área e Paulo Sérgio corta de cabeça. No rebote, o atacante mata no peito e chuta. A bola passa raspando a trave e por pouco o Papão não abre o placar.
Contudo, não demorou muito, para a previsão ser concretizada. Aos 27 minutos, o meia Djalma avançou pela direita e cruzou para Iarley, que achou Eduardo Ramos em posição legal, e o “maestro” bateu colocado, sem chance de defesa. 1 a 0.
Um minuto depois, o São Raimundo empatou com Stanley, mas a arbitragem marcou impedimento e, ao bater a bola, o Paysandu acabou ampliando num contra-ataque rápido com Vanderson e a boa finalização de Heliton. 2 a 0.
A partir daí, com o placar favorável, os bicolores passaram a administrar a partida, mas vez ou outra permitia aos donos da casa um ataque mais contundente, ora com Leno, ora com Stanley.
Já na segunda etapa, temendo o placar eliminatório, o São Raimundo saiu do campo de defesa, mas esbarrou na eficiência do goleiro Paulo Rafael.
O técnico Chiquinho Viana ainda foi expulso de campo, após atirar um colete no atacante Rafael Oliveira, que entrou no lugar de Iarley. Lecheva também voltou com João Neto no lugar de Heliton e Alex Gaibu na vaga de Djalma. Ao final, não deu para o São Raimundo e o Papão passa adiante na Copa do Brasil.
Bicolores comemoram classificação
Depois de garantir a vitória, a classificação antecipada e ainda 60% da renda de R$ 26.000,00, os jogadores comemoraram o resultado, embora tenham admitido que jogar no estádio Ribeirão exigiu muito além da técnica e conjunto. A queixa maior foi em relação ao estado do gramado irregular, que por pouco não prejudicou o zagueiro Raul em recuada de bola, sendo salvo pela defesa de Paulo Rafael.
“Campo ruim e escuro. Mas é isso aí, mesmo com todas as adversidades, prevaleceu a força e a garra do time e a qualidade técnica. Saímos classificados e esse era o nosso objetivo”, ressalta o zagueiro Diego Bispo.
Por falar no arqueiro, Rafael vibrou com a boa atuação, que lhe valeu elogios dos companheiros e da imprensa esportiva.
“Trabalhei muito nos últimos dias, junto com o Ronaldo. Graças a Deus eu pude ir bem nesse jogo. Fiz duas defesas importantes e o mais importante é sair daqui já classificado, para focar direto no nosso próximo adversário. E, se o Campeonato Paraense voltar, nós vamos trabalhar pensando no próximo jogo”, comemora o agora titular absoluto.
Se por um lado a defesa foi bem, o mesmo quase não pode ser dito sobre o ataque.
O placar de 2 a 0, apesar de ter garantido a classificação, na visão dos atletas poderia ter sido maior, caso não fosse, novamente, o estado do gramado e a má iluminação.
“Era para ser mais. Perdi um gol que meu Deus do céu! A equipe está de parabéns, o time adversário jogou mais no chutão e tivemos as melhores chances. Acredito que a equipe mereceu a vitória”, analisou Alex Gaibu.
Gramado evitou placar maior
Na opinião do técnico Lecheva, o maior empecilho para a vitória não ter sido elástica também recaiu sobre o estado do gramado. O treinador se mostra muito consciente em relação à característica da equipe em apresentar um futebol mais técnico, valorizando a troca de passes rápidos.
“Nosso time costuma trabalhar a bola de pé em pé e o gramado, com certeza, prejudicou muito para que a gente pudesse apresentar um futebol bem melhor. Nós perdemos muita velocidade nas jogadas, porque tivemos que dominá-la, dar dois ou três toques antes de finalizar o passe. Mas graças a Deus conseguimos dois gols”, comemora. Segundo ele, apesar dos gols terem saído no primeiro tempo, não foi bem a exibição que ele gostaria de ter visto.
“No primeiro tempo, começamos um pouquinho atrapalhados, com erros de passe, sobretudo no meio-campo. Mas encaixamos duas bolas, dois ataques muito bem feitos e fizemos 2 a 0. Poderíamos ter feito mais, talvez se tivesse um campo melhor, mas o objetivo principal foi a vitória e a classificação sem o jogo de volta”, explica.
(Diário do Pará)
Com a bola rolando, o Paysandu pareceu sentir-se mais a vontade, sobretudo devido a presença maior de torcedores com a camisa azul celeste. As primeiras oportunidades saíram dos pés do estreante Heliton. Aos sete minutos, Eduardo Ramos lança bola na área e Paulo Sérgio corta de cabeça. No rebote, o atacante mata no peito e chuta. A bola passa raspando a trave e por pouco o Papão não abre o placar.
Contudo, não demorou muito, para a previsão ser concretizada. Aos 27 minutos, o meia Djalma avançou pela direita e cruzou para Iarley, que achou Eduardo Ramos em posição legal, e o “maestro” bateu colocado, sem chance de defesa. 1 a 0.
Um minuto depois, o São Raimundo empatou com Stanley, mas a arbitragem marcou impedimento e, ao bater a bola, o Paysandu acabou ampliando num contra-ataque rápido com Vanderson e a boa finalização de Heliton. 2 a 0.
A partir daí, com o placar favorável, os bicolores passaram a administrar a partida, mas vez ou outra permitia aos donos da casa um ataque mais contundente, ora com Leno, ora com Stanley.
Já na segunda etapa, temendo o placar eliminatório, o São Raimundo saiu do campo de defesa, mas esbarrou na eficiência do goleiro Paulo Rafael.
O técnico Chiquinho Viana ainda foi expulso de campo, após atirar um colete no atacante Rafael Oliveira, que entrou no lugar de Iarley. Lecheva também voltou com João Neto no lugar de Heliton e Alex Gaibu na vaga de Djalma. Ao final, não deu para o São Raimundo e o Papão passa adiante na Copa do Brasil.
Bicolores comemoram classificação
Depois de garantir a vitória, a classificação antecipada e ainda 60% da renda de R$ 26.000,00, os jogadores comemoraram o resultado, embora tenham admitido que jogar no estádio Ribeirão exigiu muito além da técnica e conjunto. A queixa maior foi em relação ao estado do gramado irregular, que por pouco não prejudicou o zagueiro Raul em recuada de bola, sendo salvo pela defesa de Paulo Rafael.
“Campo ruim e escuro. Mas é isso aí, mesmo com todas as adversidades, prevaleceu a força e a garra do time e a qualidade técnica. Saímos classificados e esse era o nosso objetivo”, ressalta o zagueiro Diego Bispo.
Por falar no arqueiro, Rafael vibrou com a boa atuação, que lhe valeu elogios dos companheiros e da imprensa esportiva.
“Trabalhei muito nos últimos dias, junto com o Ronaldo. Graças a Deus eu pude ir bem nesse jogo. Fiz duas defesas importantes e o mais importante é sair daqui já classificado, para focar direto no nosso próximo adversário. E, se o Campeonato Paraense voltar, nós vamos trabalhar pensando no próximo jogo”, comemora o agora titular absoluto.
Se por um lado a defesa foi bem, o mesmo quase não pode ser dito sobre o ataque.
O placar de 2 a 0, apesar de ter garantido a classificação, na visão dos atletas poderia ter sido maior, caso não fosse, novamente, o estado do gramado e a má iluminação.
“Era para ser mais. Perdi um gol que meu Deus do céu! A equipe está de parabéns, o time adversário jogou mais no chutão e tivemos as melhores chances. Acredito que a equipe mereceu a vitória”, analisou Alex Gaibu.
Gramado evitou placar maior
Na opinião do técnico Lecheva, o maior empecilho para a vitória não ter sido elástica também recaiu sobre o estado do gramado. O treinador se mostra muito consciente em relação à característica da equipe em apresentar um futebol mais técnico, valorizando a troca de passes rápidos.
“Nosso time costuma trabalhar a bola de pé em pé e o gramado, com certeza, prejudicou muito para que a gente pudesse apresentar um futebol bem melhor. Nós perdemos muita velocidade nas jogadas, porque tivemos que dominá-la, dar dois ou três toques antes de finalizar o passe. Mas graças a Deus conseguimos dois gols”, comemora. Segundo ele, apesar dos gols terem saído no primeiro tempo, não foi bem a exibição que ele gostaria de ter visto.
“No primeiro tempo, começamos um pouquinho atrapalhados, com erros de passe, sobretudo no meio-campo. Mas encaixamos duas bolas, dois ataques muito bem feitos e fizemos 2 a 0. Poderíamos ter feito mais, talvez se tivesse um campo melhor, mas o objetivo principal foi a vitória e a classificação sem o jogo de volta”, explica.
(Diário do Pará)
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