sexta-feira, 21 de junho de 2013

Multidão protesta contra os Maiorana

"Ô Liberal, vai se f..., o paraense não precisa de você!”. “Rominho v...!!”. “ORM bandida!”. “O povo não é bobo, abaixo a Rede Globo”. Os gritos se repetiam à medida que os manifestantes chegavam às proximidades da TV Liberal. O ato, que seguia pacífico na maior parte do percurso traçado pela organização, apresentou os primeiros sinais de tensão quando a multidão começou a passar em frente à emissora das Organizações Maiorana.
Diante dos portões da TV Liberal, os manifestantes fizeram uma parada de mais de 20 minutos para entoar gritos de guerra, xingamentos e críticas contra a empresa e seu presidente, Rômulo Maiorana Junior, envolvido recentemente em escândalos de fraudes na compra irregular de um jato Gulfstream G – 200 e em corrupção nos contratos firmados com o governo do Estado para exploração de táxi aéreo. 
Vaias, apitaço, exibição de cartazes e faixas, além de muitos palavrões dirigidos principalmente a Rominho. “Esse empresário, além de arrogante, é um herdeiro das facilidades do regime militar. Ele e sua empresa sempre estiveram contra os interesses do Pará. Ninguém esquece isso”, afirmou Paulino Andrade, estudante universitário, que puxava o coro de críticas aos Maiorana. 
Desde a aproximação, os manifestantes deixavam claro que a emissora não passaria incólume a críticas. “Ô Maiorana, ô cara dura. Filhote de ditadura!”, gritava a multidão em alusão ao fato de a emissora ter tido identificação do canal com o regime militar.
REPÚDIO
Uma corrente de mais de 80 policiais militares e da Ronda Tática Metropolitana (Rotam) rapidamente se formou em frente ao prédio da TV, procurando reforçar a segurança dos funcionários que se acotovelavam nas janelas tentando ver o que se passava. Não chegou a ter confronto. Os mais exaltados se limitaram a afixar faixas de repúdio sobre as grades de proteção da empresa e xingar muito, a plenos pulmões, gritando em coro o bordão mais popular da passeata - “Rominho v...!” -, fazendo com as mãos gestos correspondentes ao xingamento.
“Ô Liberal, vai se f., o paraense não precisa de você!”, entoava um grupo rapidamente seguido por outro. “Xô Maiorana! Você envergonha o Estado do Pará”, repetia a universitária Natália Góes que fez questão de permanecer em frente à emissora durante mais de 20 minutos. 
”Essa é uma emissora que não representa o interesse do povo do Pará. É uma burguesia que tenta manipular a massa. Precisamos dar um basta a isso”, indignava-se a jovem, ao som de vaias que só cessaram após a passagem do último manifestante. “Abaixo a manipulação de massa. Fora Liberal”, ecoavam os gritos que voltaram a se repetir em frente à sede da Prefeitura Municipal de Belém quando o grupo percebeu que uma equipe da emissora já estava posicionada dentro do prédio. 
“É uma emissora de m..., que só quer enganar quem está em casa. Vem pra rua, Brasil, saber o que está acontecendo de verdade”, criticava o estudante Luiz Gurgel. Ao seu lado, o secundarista Olavo Alencar lembrava que tanto a TV Liberal quanto o jornal O Liberal são “farinha do mesmo saco”. Segundo ele, “os veículos nunca estão do lado do povo, sempre fazem tudo para prejudicar as pessoas. Mas a farsa não funciona mais”.

Fonte: (Diário do Pará)

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