quarta-feira, 8 de maio de 2013

Paysandu defende o Pará na Copa do Brasil


 

Paysandu defende o Pará na Copa do Brasil

Apoiado na condição de finalista do Campeonato Paraense e no incentivo de igualar a meta conquistada na edição anterior, quando avançou até a terceira fase, o Paysandu encara hoje, a partir das 22 horas, o Naviraiense, em partida válida pela segunda fase da Copa do Brasil. Uma vitória por dois ou mais gols de diferença do bicola elimina a partida de volta, e qualquer outro resultado trará a decisão para Belém, no próximo dia 15.

Para chegar ao local da partida, a delegação alvi-azul se deslocou por 3.984 quilômetros, com escalas em Belo Horizonte, Campinas, Dourados e Naviraí. Na tarde de ontem, em Dourados, o técnico Lecheva ainda comandou um treino recreativo antes do embarque para o local do confronto.

Aliás, o treinador resolveu apostar na formação utilizada no primeiro turno do Parazão, responsável pela conquista da taça. Isso quer dizer que a dupla de ataque mais eficiente do Papão, com Rafael Oliveira e João Neto, ambos possuem 10 gols no Parazão, voltam.

Além da mudança no ataque, quem retorna ao time é o goleiro Zé Carlos, recuperado de lesão, na vaga de Paulo Rafael. Em relação ao volante Vanderson, não há certeza se ele irá entrar em campo. De qualquer forma, Lecheva se precaveu com Esdras formando a dupla ao lado de Ricardo Capanema. Apesar dos elogios ofertados ao time, o técnico também fez suas cobranças. Exigiu mais atitude para evitar situação semelhante aos dois últimos jogos do Parazão, quando saiu derrotado pelo, agora sem calendário, Clube do Remo.

Do outro lado, a equipe do técnico Paulo Rezende pretende dar a volta por cima justamente contra o Papão, depois de ser goleado por 4 a 0 na final do campeonato estadual. O Naviraiense resolveu apostar suas fichas na competição nacional, incluindo a apresentação de dois reforços já escalados para o jogo. Aliás, após as quedas de Remo, Cametá e Águia, só o Papão representará o futebol paraense no torneio.
Adversário tenta obter um fôlego
Depois de disputar e perder a final do campeonato estadual, por 4 a 0, para o Cene, o Naviraiense resolveu esquecer o passado e agora tem os olhos fixados somente no adversário paraense, que, apesar de desconhecido, chega com status de favorito.
A final do último domingo foi a quarta consecutiva disputada pelo Jacaré do Cone Sul, que lhe valeu o título de campeão em 2009, e apesar do recente revés, o Naviraiense segue confiante ao ponto de anunciar recentemente duas contratações já escaladas para a partida. O meio-campista Leonardo e o atacante Cristiano entram no time, com a missão de furar o bloqueio defensivo bicolor. 
O único empecilho nos planos da diretoria, que precisa vencer bem para jogar com a vantagem na partida de volta, gira em torno do público aguardado. Até a final de domingo, o preço do ingresso estava fixado em R$ 20,00, mas a última derrota impiedosa forçou o presidente do clube, Diomedes Cerri, a recuar e baixar o valor para R$ 10,00.
Taticamente, o técnico Paulo Rezende deve escalar a equipe no tradicional esquema 4-4-2, que, além dos reforços recém-anunciados, conta com dois atletas na seleção do campeonato, o volante Buru e o lateral-esquerdo Adriano Chuva. Outra recente conquista dos donos da casa foi nas arquibancadas, onde a torcida foi eleita a mais animada do campeonato sul mato-grossensse.
É hora de provar que eles merecem essa camisa 
O entendimento do técnico Lecheva em retornar com a dupla de atacantes, Rafael Oliveira e João Neto, vai muito além do interesse em reeditar a dobradinha mais eficiente do Campeonato Paraense. Ele quer reafirmar que o ataque do Paysandu, mesmo com a baixa no número de gols nas últimas rodadas do estadual, está em perfeitas condições de seguir em ritmo forte na Copa do Brasil.
Desde o final do primeiro turno, raramente a dupla foi posta em campo por Lecheva. Espaços cada vez maiores para Iarley e Heliton, e depois de não agradar muito a torcida, pelo menos no que diz respeito aos gols, mais uma vez o rodízio será testado. “É importante seguir trabalhando, sobretudo porque o grupo é muito unido e todos têm a possibilidade de entrar para ajudar. É isso que venho fazendo, e já que ganhei essa oportunidade, vou fazer de tudo para segurar”, acredita Rafael Oliveira, que segue confiante nas dicas repassadas pelo técnico.
“O Lecheva assistiu alguns jogos deles e nos repassou que é uma equipe que não marca em cima. Se a gente souber aproveitar essas dicas e aproveitar as chances provenientes delas, temos a chance de sair com um bom resultado”. Outra aposta resgatada do banco de reservas é o goleiro Zé Carlos, que desta vez, possui um diferencial já referendado pelo técnico: a cobrança de faltas. O arqueiro tem se esforçado muito nos treinos e desponta como mais uma possível arma na cobrança de faltas ou penalidades máximas.
Coletivos animaram o treinador 
Da última sexta-feira até a manhã de segunda-feira, o Paysandu mergulhou a fundo em trabalhos coletivos. Foram dois programados, o primeiro logo após o retorno de Lecheva do interior paulista, e o segundo no início da semana. Em ambos, as mudanças promovidas agradaram em cheio o técnico.
“Foram dois coletivos muito bons e a gente fica feliz pelas mudanças. Pelo menos nos treinamentos elas têm surtido efeito, principalmente na postura. Então, vamos esperançosos em aplicar tudo isso no jogo contra o Naviraiense”, avalia o treinador. Ao todo, foram três mudanças propositais e apenas uma forçada, caso de Vanderson, na cabeça de área, poupado por dores no púbis, substituído por Esdras.
Já o goleiro Zé Carlos e os atacantes Rafael Oliveira e João Neto retornaram graças a meritocracia atribuída nos treinamentos, uma vez que a escalada reacende, mais uma vez, a expectativa pela boa fase da dupla de ataque que alcançou o topo da artilharia estadual por várias rodadas. Na zaga, quem retorna é Raul, titular incontestável.
Já não existem mais dúvidas sobre quem é o Naviraiense. Depois de analisar o último jogo na Copa do Brasil e a recente derrota na final do estadual, a única preocupação é quanto ao cansaço pré-jogo. “Eu fui lá no ano de 2011, pelo Náutico. É bem longe, mas a gente precisa enfrentar essa viagem”, dispara Diego Bispo.
Fonte: (Diário do Pará)

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